Policial tem 'ataque de fúria' e atira em sala de comandante em Santa Cruz

 'Ataque de fúria' na sala de comandante em Santa Cruz

Segundo relatos, ele teria se irritado com possível transferência para Unidade de Polícia Pacificadora

14/04/2017 14:21:00 - ATUALIZADA ÀS 14/04/2017 17:05:41
BRUNA FANTTI E MARIA INEZ MAGALHÃES

Policial teve ataque de fúria no batalhão de Santa Cruz
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Rio - O cabo PM André Luiz Moreira da Silva foi preso duas vezes em 24 horas após saber que iria ser transferido de um batalhão da Zona Oeste para uma Unidade de Polícia Pacificadora, na Penha.

A primeira detenção ocorreu ontem, após supostamente ameaçar um médico para conseguir uma licença do serviço. A outra ocorreu na manhã desta sexta, quando já preso, atirou contra a antessala do comando do 27º BPM (Santa Cruz).

A transferência do policial foi publicada no boletim interno da corporação número 68 do dia 11 de abril. De acordo com o documento, ele deveria se apresentar para trabalhar na UPP Vila Cruzeiro, na Zona Norte, já quarta-feira.

No entanto, ele foi a uma clínica particular e solicitou uma licença médica para se afastar do serviço. O médico que o avaliou não quis dar o atestado, mas teria concedido o documento após o policial o ameaçar com uma arma.

Após o policial sair da clínica, o médico entrou u em contato com a polícia sobre o ocorrido, e o comandante do batalhão de Santa Cruz, tenente-coronel Luiz Octavio Lima, determinou sua prisão administrativa por 72 horas para os fatos serem apurados. Na prisão administrativa, o policial não pode se ausentar do batalhão, mas tem livre circulação nas dependências.

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Na manhã desta sexta, o policial teria sofrido um surto e atirou duas vezes contra um vidro fumê que fica na antessala dos gabinetes do comandante e do subcomandante da unidade. Com o feriado, não havia ninguém no local.

Após ter feito os disparos, o agente ameaçou se matar, mas foi convencido pelos colegas a largar a arma e foi encaminhado para o Posto de Atendimento Médico de Del Castilho. Os médicos o liberaram e ele foi conduzido novamente para o batalhão, onde foi autuado pela polícia judiciária da corporação.

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