Comandante do Exército revela em vídeo ter doença degenerativa .



Comandante do Exército 

Segundo general Eduardo Villas Bôas, doença tem causado dificuldades para caminhar e ele, então, passou a usar bengala. Apesar disso, militar afirmou estar no 'pleno desempenho da função'.
Por G1, Brasília
24/03/2017 18h03  Atualizado 24/03/2017 18h24
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, ao dizer que tem doença degenerativa (Foto: Reprodução) O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, ao dizer que tem doença degenerativa (Foto: Reprodução)



O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, ao dizer que tem doença degenerativa (Foto: Reprodução)


O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou em um vídeo publicado no YouTube nesta semana que tem uma "doença neuromotora de caráter degenerativo". Segundo Villas Bôas, essa doença tem causado a ele dificuldades para caminhar e, por isso, passou a usar bengala (assista ao vídeo; a partir do minuto 10).
A declaração foi dada durante uma entrevista ao programa "Comandante Responde", publicada na última terça-feira (21), pelo Exército. Na gravação, o general é questionado sobre um tratamento de saúde que começou no ano passado. Ele, então, responde:
"Eu prossigo no tratamento. É uma doença neuromotora de caráter degenerativo, que me trouxe algumas limitações, algumas dificuldades para caminhar e isso me tira um pouco da mobilidade para percorrer as unidades, assistir, acompanhar uma operação, participar de determinadas cerimônias, por exemplo. Mas eu estou no pleno desempenho da função."
O general tem 65 anos e está no Exército desde 1967. Nascido em Cruz Alta (RS), ele passou a comandar a corporação em janeiro de 2015, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff.
'Plenas condições'
Na sequência da entrevista, Villas Bôas avalia que 2017 será um ano "muito denso", isso porque "já mostrou que exigirá muito de nós".
Somente em janeiro e em fevereiro, por exemplo, militares do Exército tiveram de ser deslocados para estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo para garantir a segurança pública.
Ao falar sobre a doença degenerativa, Eduardo Villas Bôas, então, acrescenta: "Eu me sinto plenamente em condições de prosseguir e de chegar até o final do comando, no momento em que o presidente julgar necessário".
Por fim, ele brinca ao dizer que o "prejuízo maior" será para o esporte nacional, uma vez que ele não poderá competir nos próximos Jogos Olímpicos.
"Como eu estou usando bengala, o Estado-Maior [das Forças Armadas] vai ter que elaborar as normas para utilização da bengala em serviços e cerimônias", acrescenta, sorrindo.

G1/UNPP

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