Em Campo Grande, Exército apreende 348 armas no presídio

15/02/2017 18h42 - Atualizado em 15/02/2017 18h49

Exército apreende 348 armas no presídio

Operação Varredura encontrou arsenal no Presídio de Segurança Máxima.
Cerca de 500 militares participaram da missão de vistoria na capital de MS.

Do G1 MS

Exército e batalhão de choque apreenderam de tudo na Máxima (Foto: Divulgação/CMO)Exército e batalhão de choque apreenderam de tudo na Máxima (Foto: Divulgação/CMO)
Por meio da operação Varredura, deflagrada em Campo Grande, o Exército apreendeu nesta quarta-feira (15) um verdadeiro arsenal no Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho: 348 armas brancas, sendo a maioria facas e punhais artesanais, além de 34 tesouras e uma extensa lista de materiais inflamáveis, incluindo nove recipientes com líquido inflamável, 243 “acendedores ou iniciadores de fogo” e 143 fios elétricos. As informações foram divulgadas pelo Comando Militar do Oeste, por meio do major Marcelo Machado.
A operação contou com o suporte tecnológico do Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Foram usados helicópteros, cães farejadores, scanners, detectores de metal e drones.
Cerca de 500 militares participaram da missão de vistoria. A ação contou também com agentes dos Batalhões de Choque, de Operações Especiais e de Trânsito da Polícia Militar (PMMS), com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Advocacia-Geral da União (AGU) e Ministério Público (MP).
A operação resultou ainda na apreensão de 602 gramas de maconha e 289 gramas de cocaína, 176 ferramentas diversas, 58 aparelhos de celular, 69 carregadores e 34 chips. O Comando Militar do Oeste informou que todo o material apreendido, após a catalogação, será entregue à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Um decreto do presidente Michel Temer de 17 de janeiro autorizou o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Sistema Penitenciário Brasileiro. E a operação atendeu um pedido feito pela vice-governadora de Mato Grosso do Sulx, Rose Modesto, ainda em janeiro.

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