Oficial da Marinha Mercante tem morte cerebral após acidente em navio .
Oficial da Marinha Mercante
Ela foi atingida por um forte jato de água durante o teste de um equipamento, no último sábado, e depois caiu em cima de soldas
- Atualizada às
Rio
- A oficial de máquinas da Marinha Mercante Eloá Bernardo dos Santos,
de 23 anos, teve morte cerebral decretada pelos médicos do Hospital
Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, Zona Norte, nesta
segunda-feira. Ela foi atingida, no último sábado, por um forte jato de
água durante o teste de um equipamento de combate a incêndios e caiu em
cima de soldas. Na ocasião, três operários ficaram feridos.
Eloá estava ajudando na construção do navio Astro Tamoio, da empresa Astro Marítima de Navegação, em um estaleiro na Baía de Guanabara, no último sábado. No momento do teste, o canhão chegou a travar e, quando voltou a funcionar, soltou um forte jato em cima da jovem e dos funcionários, que estavam no convés do navio.
De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais de Máquinas da Marinha Mercante, Alexandre Gomes, o teste não deveria ter sido feito naquele momento, já que os operários estavam usando soldas na embarcação.
"Os outros operários só sobreviveram porque conseguiram se desvencilhar e se esconder. O hospital ainda não nos disse se ela teve o corpo eletrocutado ou não", contou o presidente, acrescentando ainda que vai enviar um ofício à Marinha do Brasil nesta terça-feira pedindo explicações sobre o acidente. "Queremos um inquérito apurando as responsabilidades", afirmou.
Procurada pelo DIA, a Marinha destacou que foi informada sobre o acidente apenas na tarde desta segunda-feira. O órgão afirmou ainda que as causas e responsabilidades do caso serão apuradas por meio de Inquérito Administrativo instaurado pela Marinha do Brasil.
Eloá estava ajudando na construção do navio Astro Tamoio, da empresa Astro Marítima de Navegação, em um estaleiro na Baía de Guanabara, no último sábado. No momento do teste, o canhão chegou a travar e, quando voltou a funcionar, soltou um forte jato em cima da jovem e dos funcionários, que estavam no convés do navio.
De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais de Máquinas da Marinha Mercante, Alexandre Gomes, o teste não deveria ter sido feito naquele momento, já que os operários estavam usando soldas na embarcação.
"Os outros operários só sobreviveram porque conseguiram se desvencilhar e se esconder. O hospital ainda não nos disse se ela teve o corpo eletrocutado ou não", contou o presidente, acrescentando ainda que vai enviar um ofício à Marinha do Brasil nesta terça-feira pedindo explicações sobre o acidente. "Queremos um inquérito apurando as responsabilidades", afirmou.
Procurada pelo DIA, a Marinha destacou que foi informada sobre o acidente apenas na tarde desta segunda-feira. O órgão afirmou ainda que as causas e responsabilidades do caso serão apuradas por meio de Inquérito Administrativo instaurado pela Marinha do Brasil.
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