Exército usa drones para monitorar Transolímpica .
16/08/16 06:00
Após ataque a ônibus, Exército usa drones para monitorar Transolímpica
Após
um ônibus com jornalistas ser atacado no caminho entre Deodoro e o
Parque Olímpico, o Exército passou a usar drones para fazer o
monitoramento aéreo da Transolímpica, que liga as instalações. Na última
sexta-feira, por oito horas, as aeronaves disponibilizadas à corporação
fizeram voos sobre a via fazendo filmagens. Os drones podem identificar
objetos como armas de fogo e facas de uma distância de até 3 mil metros
do solo.
— Disponibilizamos quatro drones para o Exército e acompanhamos os militares nas missões. As aeronaves tem autonomia de até duas horas de voo e podem até seguir veículos — afirma Adriano Kancelkis, da Santos Lab, empresa responsável pelo equipamento.
O ataque ao ônibus disponibilizado pelo Comitê Rio 2016 aconteceu no último dia 9. Vidros do ônibus foram quebrados e um jornalista ficou ferido. A perícia do veículo revelou que o ataque foi feito com pedras. O caso, entretanto, não foi o primeiro envolvendo ônibus da organização dos Jogos. O setor de inteligência da Secretaria de Segurança havia detectado outros dois ataques antes, ambos sem feridos.
O equipamento também está sendo usado pelo Exército para monitorar a atividade de traficantes em favelas que margeiam vias expressas da cidade, que estão sendo patrulhadas pelas Forças Armadas durante os Jogos. Uma dessas comunidade é a Maré, onde agentes da Força Nacional foram atacados por traficantes na semana passada. Na ocasião, o soldado Hélio Vieira morreu após ser atingido por um tiro na testa.
— Disponibilizamos quatro drones para o Exército e acompanhamos os militares nas missões. As aeronaves tem autonomia de até duas horas de voo e podem até seguir veículos — afirma Adriano Kancelkis, da Santos Lab, empresa responsável pelo equipamento.
O ataque ao ônibus disponibilizado pelo Comitê Rio 2016 aconteceu no último dia 9. Vidros do ônibus foram quebrados e um jornalista ficou ferido. A perícia do veículo revelou que o ataque foi feito com pedras. O caso, entretanto, não foi o primeiro envolvendo ônibus da organização dos Jogos. O setor de inteligência da Secretaria de Segurança havia detectado outros dois ataques antes, ambos sem feridos.
O equipamento também está sendo usado pelo Exército para monitorar a atividade de traficantes em favelas que margeiam vias expressas da cidade, que estão sendo patrulhadas pelas Forças Armadas durante os Jogos. Uma dessas comunidade é a Maré, onde agentes da Força Nacional foram atacados por traficantes na semana passada. Na ocasião, o soldado Hélio Vieira morreu após ser atingido por um tiro na testa.
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