Caveirão cai em buraco em operação no Complexo do Salgueiro, São Gonçalo .

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Caveirão cai em buraco

Ninguém se feriu. Foi apreendida uma tonelada de maconha, armas e homem apontado como o chefe do tráfico foi preso

Marlos Bittencourt
Rio - Um caveirão que participava de uma operação da PM no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na manhã desta quarta-feira, caiu em um buraco após a estrutura do local que servia como ponte para os moradores ceder. Ninguém ficou ferido. Uma megaoperação foi montada nas comunidades da Maré, na Zona Norte, e do Salgueiro, em São Gonçalo, para desarticular uma quadrilha que atuava dentro do Complexo Penitenciário de Gericinó.
Foram apreendidos 1,5 tonelada de drogas (maconha, cocaína, crack e êxtase) e 20 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai, além de oito fuzis, uma submetralhadora e uma pistola. Ao todo, 31 traficantes foram presos e nove tiveram a prisão renovada ou prolongada.
“Não é todo dia que apreendemos oito fuzis, mais de uma tonelada de entorpecentes e uma grande carga de cigarros contrabandeados, além de prender mais de 30”, avaliou o coronel Antônio Goulart, comandante do setor de inteligência da PM. A Operação Conexão Penha mobilizou mais de 230 agentes dos batalhões de Operações Especiais (Bope), Ações com Cães (BAC) e Choque e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público.
Caveirão cai em buraco após estrutura ceder no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo
Foto: WhatsApp O DIA (98762-8248)
As investigações, que começaram há quatro meses, descobriram que traficantes da Região Serrana se associaram a um esquema com criminosos da capital e São Gonçalo. Eles distribuem drogas para comunidades de Teresópolis. Os criminosos são chefiados por Robson Francisco da Costa, o Cavalo, preso em Bangu. Ele se aliou a Julio Cesar de Azevedo Nunes, o PP ou PT, um dos principais fornecedores de drogas e armas do Comando Vermelho, mesma facção de Cavalo.
Promotor do Gaeco, Marcelo Arsênio disse que o alto escalão do bando está preso, mas continuava usando influência e poder para dar as cartas de dentro da cadeia. “Quando foram para Bangu eles passaram a comandar o tráfico. Essas organizações criminosas não vão prosperar”.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) disse que “para tentar coibir a entrada de materiais ilícitos, as unidades contam com procedimentos de revista com o auxílio de equipamentos de segurança”, como detectores de metais, raios-x de bagagem e câmera de inspeção visual e scanners.
Operação no Salgueiro, em São Gonçalo, apreendeu uma tonelada de maconha e armas
Foto: Divulgação
O DIA/UNPP

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