Agentes da Força Nacional ameaçam abandonar segurança da Rio 2016
- Atualizada às
Militares afirmam que estão dormindo no chão nos apartamentos do Minha Casa Minha Vida
Rio
- Militares da Força Nacional realizaram um protesto na tarde desta
quarta-feira contra o atraso no pagamento da diária dos apartamentos e
as más condições para a moradia em condomínio do Minha Casa Minha Vida,
no Anil, Jacarepaguá. Durante a manifestação, eles afirmaram que se as
exigências não forem atendidas, irão retornar para os estados de origem.
Os agentes afirmam que tiveram que instalar eles mesmos a energia elétrica, tirar dinheiro do próprio bolso para a compra de mobília, além de outros elementos básicos como a instalação de chuveiros, tomadas e lâmpadas.
Os agentes afirmam que tiveram que instalar eles mesmos a energia elétrica, tirar dinheiro do próprio bolso para a compra de mobília, além de outros elementos básicos como a instalação de chuveiros, tomadas e lâmpadas.
Segundo os manifestantes, a falta de água
e luz é constante no condomínio. Quem não consegue dinheiro para os
móveis nos apartamentos de dois quartos, acaba dormindo no chão,
realidade de muitos servidores, dizem eles. Os agentes exigem ainda o
cumprimento da promessa de que até a Olimpíada seria dobrado o valor da
diária, atualmente em R$ 220.
Os policiais e bombeiros afirmam que até as
quentinhas são fonte de problemas para eles. Os alimentos estariam
chegando azedos e sempre com a mesma combinação: carne e arroz.
Promessa de pagar até amanhã
O
secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do
Ministério da Justiça (Sesge/MJ), Andrei Rodrigues, minimizou os
problemas. “As tropas estão instaladas em prédios novos, que ainda estão
passando por pequenos ajustes, como pressão da água e pontos de
iluminação, por exemplo, que aos poucos vão sendo acertados”,
argumentou.
Sobre atrasos no pagamento de diárias, de
pouco mais de R$ 220, Andrei garantiu que o depósito dos recursos já foi
totalmente feito. “Uma minoria dos policiais deve receber em até 48
horas, devido a problemas burocráticos bancários”, afirmou o secretário.
O DIA/UNPP
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