Raul Jungmann e o ministro da Defesa do governo Temer

Raul Jungmann:

Durante governo tucano, foi ministro do Desenvolvimento Agrário.
Michel Temer assumiu como presidente em exercício.

Do G1, em São Paulo
Deputado Raul Jungmann (PPS-PE) será o novo ministro da Defesa (Foto: Divulgação)Deputado Raul Jungmann (PPS-PE) será o novo ministro da Defesa (Foto: Divulgação)
Raul Jungmann (PPS-PE) foi anunciado como ministro da Defesa de Michel Temer. Deputado federal e consultor de empresas, natural do Recife, ele foi ministro de Fernando Henrique Cardoso.
Durante o governo FHC, foi o principal responsável por questões fundiárias no país, chefiando o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) entre 1996 e 2002.
Foi filiado ao MDB entre 1972 e 1994. Ajudou a fundar o PPS, permanecendo no partido até 2001, quando o deixou para integrar o PMDB. Dois anos depois, em 2003, voltou para o PPS, permanecendo filiado à sigla até hoje.
Nos anos 1990, foi secretário de Planejamento do governo de Pernambuco, no governo de Carlos Wilson.
Em 1995, assumiu a presidência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o Ministério Extraordinário de Política Fundiária e o recém-criado Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Durante o governo de Itamar Franco, assumiu a Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento.
Entre 2003 e 2010, atuou como deputado federal por dois mandatos consecutivos. Entre as funções, foi vice-presidente da CPI das Sanguessugas, que investigou um esquema de corrupção envolvendo ambulâncias.
Foi um dos autores da proposta de emenda constitucional que colocou fim ao pagamento de “jetom” aos deputados e senadores por convocações extraordinárias no Congresso.
Na Frente Brasil Sem Armas, defendeu o fim da comercialização de armas no país.
Além disso, foi um dos principais críticos ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e à política agrária do governo Lula
Em 2011, foi conselheiro da Light S.A., controlada pela estatal Cemig, em MG, e conselheiro da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo e da Prodam (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação).
Em 2012, foi eleito vereador no Recife e, em 2015, retornou à Câmara Federal.
Chegou a ser investigado por fraude em licitação, peculato e corrupção em contratos de publicidade da época em que foi ministro do Desenvolvimento Agrário, entre 1998 e 2001. Os contratos somavam R$ 33 milhões. A Justiça Federal arquivou o inquérito.

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