Generais com FUZIL na mão e equipados declaram que se for necessário o exército agirá. VEJA VIDEO
Comando Militar da Amazônia
Manaus (AM) – O Comando Militar da Amazônia (CMA) realizou, no dia 15 de abril, sua cerimônia de passagem de comando, na qual o General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira transmitiu o cargo ao General de Exército Geraldo Antonio Miotto.
O evento foi presidido pelo Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, e contou com a presença do Ex-Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General de Exército José Elito Carvalho Siqueira; do Ministro do Superior Tribunal Militar, General de Exército Luiz Carlos Gomes Mattos; de oficiais-generais do Alto-Comando do Exército; além de autoridades do executivo, do legislativo e do judiciário do Estado do Amazonas e da cidade de Manaus, bem como de autoridades militares e de grupos organizados ligados ao Exército, como os "Velhas Onças", do qual todos os seus integrantes se fizeram presentes.
As atividades tiveram início com a inauguração do retrato do Comandante sucedido, passando, em seguida, para a formatura militar. O diferencial da cerimônia foi a entonação do Hino Nacional Brasileiro, cantado, pela índia Djuenae, no dialeto indígena Ticuna, e a utilização, pela tropa do CMA, da camuflagem de guerra das etnias Tukano, Inhagatu, Kuripaku e Baniwa.
Ainda na sexta-feira o Comandante do Exército, em passagem de comando na Amazônia, disse que o Exército está atento ao desenrolar do IMPEACHMENT e possível necessidade de entrar em ação.
Os generais de quatro estrelas que participaram da passagem de comando estavam totalmente equipados, inclusive usavam fuzis em lugar de espadas. A situação chamou a atenção dos presentes, foi vista com curiosidade pelos civis. Mas, quem é militar sabe que ha um significado nisso.
O General Guilherme Cals Theophilo passa o Comando Militar da Amazônia e será transferido para o Comando Logístico, em Brasília
Villas Bôas, em relação a possibilidade de caos pós aprovação do Impeachment, disse: “Estamos preparados, mas antes existe toda uma ritualística a ser seguida, que envolve a segurança pública de todos os estados. Temos a expectativa de até chegarmos a esse desenlaço as coisas andarão tranquilamente”.
“Podemos ser empregados por iniciativa do presidente, do Poder Judiciário ou do Legislativo”, disse o general.
Publicado:19/04/16 17:00
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