Pai de cabo da Marinha morta em assalto no Rio vai processar o Estado .
08 de fevereiro de 2016
Cabo da Marinha morta em assalto no Rio
Enterro da militar Monique Nascimento no Cemitério de Raiz da Serra, em Magé. Cerimônia teve honras militares

Cíntia Cruz e Fabiano Rocha
A família da cabo da Marinha Monique Santanna dos Santos Nascimento, de
23 anos, morta numa tentativa de assalto, na noite desta quinta-feira,
em Cascadura, Zona Norte do Rio, vai processar o Estado. O pai da
vítima, Osanildo Magal, disse que tomou a decisão porque atribui às
autoridades a falta de segurança na cidade:
— Temos o direito de ir e vir, mas não temos condições de exercer porque
a criminalidade está acima de tudo. Eles têm o direito de andar armado e
tirar uma vida por dinheiro. Então o Estado é responsável.

— Ela era uma guerreira, que sempre teve foco na vida. Mesmo sendo a
caçula, sempre me dava conselhos — disse a irmã mais velha de Monique,
Natália Santanna dos Santos Nascimento, de 30 anos.
Monique estava em casa, na noite da última quinta-feira, quando dois
bandidos armados abordaram um grupo de amigas dela que colocavam as
malas no carro —- elas viajariam para Cabo Frio, na Região dos Lagos,
onde passariam o carnaval. Atraída pelo barulho, a garota saiu de casa e
foi até o portão. Ao abri-lo, fez um barulho que chamou a atenção dos
criminosos. Foi quando um deles atirou e a acertou no peito.

As investigações do caso ficarão a cargo da Divisão de Homicídios (DH). A
assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que, de acordo com o
delegado Fábio Cardoso, titular da unidade, “um inquérito foi instaurado
para apurar as circunstâncias da morte de Monique Santanna dos Santos
Nascimento. Foi realizada pericia no local e testemunhas estão sendo
ouvidas. Diligências estão sendo realizadas em busca de informações que
ajudem nas investigações".
EXTRA/UNPP
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