Colatina (ES) mobiliza Exército para conter lama vinda de Minas .
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Rejeitos devem chegar nesta quarta-feira à Colatina, 400 quilômetros do local da tragédia
Espírito Santo - Quase duas semanas após o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco, em Bento Ribeiro, distrito Mariana, Região Central de Minas Gerais, cidades que são cortadas pelo rio Doce ainda enfrentam problemas com a lama.
Os municípios que foram atingidos já começaram a contabilizar os estragos e pretendem entrar em ação em breve para reconstruir tudo o que foi perdido.
Na tarde desta quarta-feira deve chegar à Colatina, no Espirito Santo – 400 quilômetros do local da tragédia – os resíduos transportados pelo rio Doce.
De acordo com a prefeitura da cidade , cerca de 100 homens do Exército, mais de 51 caminhões pipa e helicópteros da Polícia Militar e da Samarco, esperam no estádio da cidade, a ordem de entrarem em ação assim que a lama vinda de Bento Ribeiro, chegar à cidade.
Por conta dos rejeitos minerais, a cidade capixaba determinou que o fornecimento de água fosse cortado a partir da 0h desta quarta-feira. O rio Doce é responsável pelo abastecimento da região. A distribuição passará a ser feita em pelo menos 50 tanques de 10 mil litros espalhados por diversos bairros da cidade, além de seis poços artesianos que estão sendo perfurados.
A prefeitura de Colatina afirmou que pretende captar água de outras fontes, como os rios Pancas e São João Grande, e as lagoas do Batista e do Limão. Além disse existe um estudo para a viabilidade de utilização de duas adutoras.
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