Dilma veta aumento de idade para aposentadoria de servidor.¨ NÃO AOS 75 ANOS¨
24/10/15 06:00
A
presidente Dilma Rousseff vetou integralmente o projeto de lei
complementar 124/15 que elevava de 70 para 75 anos a aposentadoria
compulsória dos servidores públicos. A presidente alegou, em mensagem
publicada no Diário Oficial da União, que o tema é de iniciativa
privativa do presidente da República, sendo o texto portanto
inconstitucional.
“Ouvidos, os Ministérios da Justiça, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Trabalho e Previdência Social manifestaram-se pelo veto ao projeto de lei complementar”, afirmou Dilma na mensagem dirigida ao presidente do Senado, Renan Calheiros.
A decisão da presidência será submetida, agora, à deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta entre senadores e deputados. Para derrubar o veto presidencial, é necessária maioria absoluta nas duas Casas. Ou seja, 41 dos 81 senadores e 257 dos 513 têm que ser contrários ao veto.
A data da sessão conjunta de análise do veto, no entanto, ainda não foi marcada pelo senador Renan Calheiros, presidente do Congresso. Autor do projeto, que estendia para todo o funcionalismo as normas da chamada PEC da Bengala, o senador José Serra (PSDB-SP) afirma que a aposentadoria compulsória aos 75 anos no poder público resultaria numa economia de R$ 1 bilhão ao ano. — É uma diminuição dos gastos dos governos lenta, firme e segura — disse o senador.
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), integrante da Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados, prometeu trabalhar para derrubar o veto.
— Estender os 75 anos para todos os funcionários é um ganho para o governo, porque a pessoa pode se aposentar, mas continua trabalhando.
PEC da Bengala
Em maio deste ano, o Congresso promulgou emenda constitucional que aumentou de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, dos demais tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União. A emenda ficou conhecida como PEC da Bengala.
O EXTRA/UNPP
Dilma veta aumento de idade para servidores
“Ouvidos, os Ministérios da Justiça, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Trabalho e Previdência Social manifestaram-se pelo veto ao projeto de lei complementar”, afirmou Dilma na mensagem dirigida ao presidente do Senado, Renan Calheiros.
A decisão da presidência será submetida, agora, à deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta entre senadores e deputados. Para derrubar o veto presidencial, é necessária maioria absoluta nas duas Casas. Ou seja, 41 dos 81 senadores e 257 dos 513 têm que ser contrários ao veto.
A data da sessão conjunta de análise do veto, no entanto, ainda não foi marcada pelo senador Renan Calheiros, presidente do Congresso. Autor do projeto, que estendia para todo o funcionalismo as normas da chamada PEC da Bengala, o senador José Serra (PSDB-SP) afirma que a aposentadoria compulsória aos 75 anos no poder público resultaria numa economia de R$ 1 bilhão ao ano. — É uma diminuição dos gastos dos governos lenta, firme e segura — disse o senador.
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), integrante da Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados, prometeu trabalhar para derrubar o veto.
— Estender os 75 anos para todos os funcionários é um ganho para o governo, porque a pessoa pode se aposentar, mas continua trabalhando.
PEC da Bengala
Em maio deste ano, o Congresso promulgou emenda constitucional que aumentou de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, dos demais tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União. A emenda ficou conhecida como PEC da Bengala.
O EXTRA/UNPP
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