Candidata a traficante morre ao realizar Test Drive de colete à prova de balas.
23 de Julho, 2015 - 11:50 ( Brasília )
Segurança
SURREAL –Test Drive de colete à prova de balas
SURREAL –
Candidata a traficante morre ao realizar Test Drive de colete à prova
de balas. A arma de pressão foi adaptada para dispara munição .22.
Ao pedir para testar o colete à prova de
balas recém adquirido, uma mulher acabou morrendo com um tiro no peito,
na quinta-feira (16Julho 2015), no interior do RS. O crime ocorreu na
cidade de Butiá (83 km de Porto Alegre), na região Carbonífera, no
início da tarde.
Conforme o delegado titular da Delegacia de Polícia da cidade, Pedro Urdangarin, Gisbel Ariziane Martins da Silva, de 29 anos, teria ido em uma casa do bairro Poço Dois, onde se encontrou com Leonardo Lima, 18. A mulher foi informada que o jovem tinha o equipamento usado para revenda. Não é conhecida a origem do colete.
De acordo com testemunhas, Gisbel controlaria uma ponto de tráfico de drogas na cidade gaúcha e tinha planos de ampliação. O colete seria uma medida protetiva contra desafetos.
A polícia informa que, enquanto negociava com Lima, a mulher falava ao telefone celular. Do outro lado da linha, um homem teria instruído ela a experimentar o produto antes de efetuar a compra. Gisbel, então, pediu para Lima disparar com uma espingarda de pressão adaptada para usar calibre 22.
Entretanto, o colete balístico não resistiu, e a bala atravessou sua estrutura, acertando a compradora no peito. A mulher chegou a ser levada ao hospital da cidade, mas já chegou morta à instituição.
Lima fugiu do local, mas foi capturado pela polícia no fim da tarde desta quinta e foi encarcerado no Presídio Estadual de Cruz Alta. Ele será processado pelo crime de homicídio.
Em seu depoimento à polícia, Lima afirmou que Gisbel insistiu para que ele atirasse contra ela, conforme instruções que recebia por telefone.
Segundo a polícia, a vítima não possuía antecedentes criminais. O colete e a espingarda foram apreendidos. O delegado tenta descobrir quem era o interlocutor de Gisbel ao telefone e a origem do colete à prova de balas que seria comercializado por Lima.
Nota DefesaNet
Alguns pontos precisam ser comentados:
1 – Os equipamentos de proteção balística tem data de validade. Portanto se estava disponível deveria estar vencido;
2 – A razão da validade é que o material que é empregado nos coletes a fibra Aramida (em seus vários nomes comerciais (Kevlar ou Twaron), é uma manta tecida, e o colete é a justaposição de várias mantas tecidas em diferentes sentidos;
3 – Embora muito resistente à tração a Fibra Aramida tem a característica higroscópica (absorve umidade), que a degrada;
4 – A degradação faz com que os tecidos se esgacem e permitem que projéteis transpassem o colete;
5 – A munição .22 talvez fosse a mais mortífera para este teste. Pois deve ter sido disparado a muita curta distância . O pequeno diâmetro da bala faz com que ela consiga avançar entre as malhas dos tecidos. Isto pode acontecer até com coletes novos;
6 - Além de a munição .22 ter a característica de gerar graves hemorragias internas;
6 – Algo similar e crítico para as forças de segurança é o confronto pessoal com elementos empregando estiletes ou objetos perfurantes, e,
6 – Operacionalmente para as forças de segurança não é relevante pois armas .22 e .38 raramente são usadas pela criminalidade pelo curto alcance e pouca potência. E estas tem o cuidado de evitar a curta distância com elementos suspeitos.
Conforme o delegado titular da Delegacia de Polícia da cidade, Pedro Urdangarin, Gisbel Ariziane Martins da Silva, de 29 anos, teria ido em uma casa do bairro Poço Dois, onde se encontrou com Leonardo Lima, 18. A mulher foi informada que o jovem tinha o equipamento usado para revenda. Não é conhecida a origem do colete.
De acordo com testemunhas, Gisbel controlaria uma ponto de tráfico de drogas na cidade gaúcha e tinha planos de ampliação. O colete seria uma medida protetiva contra desafetos.
A polícia informa que, enquanto negociava com Lima, a mulher falava ao telefone celular. Do outro lado da linha, um homem teria instruído ela a experimentar o produto antes de efetuar a compra. Gisbel, então, pediu para Lima disparar com uma espingarda de pressão adaptada para usar calibre 22.
Entretanto, o colete balístico não resistiu, e a bala atravessou sua estrutura, acertando a compradora no peito. A mulher chegou a ser levada ao hospital da cidade, mas já chegou morta à instituição.
Lima fugiu do local, mas foi capturado pela polícia no fim da tarde desta quinta e foi encarcerado no Presídio Estadual de Cruz Alta. Ele será processado pelo crime de homicídio.
Em seu depoimento à polícia, Lima afirmou que Gisbel insistiu para que ele atirasse contra ela, conforme instruções que recebia por telefone.
Segundo a polícia, a vítima não possuía antecedentes criminais. O colete e a espingarda foram apreendidos. O delegado tenta descobrir quem era o interlocutor de Gisbel ao telefone e a origem do colete à prova de balas que seria comercializado por Lima.
Nota DefesaNet
Alguns pontos precisam ser comentados:
1 – Os equipamentos de proteção balística tem data de validade. Portanto se estava disponível deveria estar vencido;
2 – A razão da validade é que o material que é empregado nos coletes a fibra Aramida (em seus vários nomes comerciais (Kevlar ou Twaron), é uma manta tecida, e o colete é a justaposição de várias mantas tecidas em diferentes sentidos;
3 – Embora muito resistente à tração a Fibra Aramida tem a característica higroscópica (absorve umidade), que a degrada;
4 – A degradação faz com que os tecidos se esgacem e permitem que projéteis transpassem o colete;
5 – A munição .22 talvez fosse a mais mortífera para este teste. Pois deve ter sido disparado a muita curta distância . O pequeno diâmetro da bala faz com que ela consiga avançar entre as malhas dos tecidos. Isto pode acontecer até com coletes novos;
6 - Além de a munição .22 ter a característica de gerar graves hemorragias internas;
6 – Algo similar e crítico para as forças de segurança é o confronto pessoal com elementos empregando estiletes ou objetos perfurantes, e,
6 – Operacionalmente para as forças de segurança não é relevante pois armas .22 e .38 raramente são usadas pela criminalidade pelo curto alcance e pouca potência. E estas tem o cuidado de evitar a curta distância com elementos suspeitos.
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