Ocupação da PM nas favelas da Maré será em 2 de abril, diz Beltrame .
Ocupação da PM :
Declaração foi dada à rádio CBN nesta segunda-feira (29).
Prorrogação da permanência das Forças Armadas será assinada nesta terça.
ocupação da Polícia Militar no Conjuto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio será feita a partir do dia 2 de abril de 2015, segundo o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Em entrevista à rádio CBN nesta segunda-feira (29), ele disse que a região será ocupada de forma "fatiada" e terá a instalação de bases de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). As informações foram confirmadas pela assessoria da Seseg.
"Ela [ocupação] vai ser fatiada, nós vamos ocupando e em cada terreno desses vamos ter que deixar uma base concreta para os policiais", disse Beltrame.
Ainda segundo o secretário, o processo de substituição das Forças Armadas vai se estender até o dia 30 de junho. A tropas estão na região desde 5 de abril de 2014. Nesta terça-feira (30), o governador Luiz Fernando Pezão assina em Brasília a prorrogação da permanência da Força de Pacificação, que ficaria até janeiro inicialmente.
Oficial morto
Em novembro deste ano, um cabo do Exército foi baleado na cabeça enquanto fazia um patrulhamento na Maré. Michel Augusto Mikami tinha 21 anos e era de Vinhedo, no interior de São Paulo.
Na ocasião, o governador Luiz Fernando Pezão lamentou a morte do militar e reafirmou que o seguiria firme no processo de ocupação das favelas. A presidente Dilma Rousseff também se manifestou através de nota. O comunicado ressaltou que o militar "morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro".
Balanço
Cerca de 2,7 mil militares ocuparam as 15 comunidades do conjunto de favelas. Os confrontos têm sido frequentes. Desde o início da ocupação, mais de 400 pessoas foram presas e 158 menores apreendidos. Nas operações de combate ao tráfico, além de drogas, os militares também apreenderam veículos, motos, armamento e munição.
Em novembro deste ano, um cabo do Exército foi baleado na cabeça enquanto fazia um patrulhamento na Maré. Michel Augusto Mikami tinha 21 anos e era de Vinhedo, no interior de São Paulo.
Na ocasião, o governador Luiz Fernando Pezão lamentou a morte do militar e reafirmou que o seguiria firme no processo de ocupação das favelas. A presidente Dilma Rousseff também se manifestou através de nota. O comunicado ressaltou que o militar "morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro".
Balanço
Cerca de 2,7 mil militares ocuparam as 15 comunidades do conjunto de favelas. Os confrontos têm sido frequentes. Desde o início da ocupação, mais de 400 pessoas foram presas e 158 menores apreendidos. Nas operações de combate ao tráfico, além de drogas, os militares também apreenderam veículos, motos, armamento e munição.
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