Projeto a .nula homenagem a Costa e Silva na Rio-Niterói
Projeto anula homenagem
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23 Nov 2014
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Em Campo Grande, nome oficial de viaduto não consta nem mesmo de registros da prefeitura
Quando se trata de homenagens a políticos, o caso mais clássico é o da Ponte Rio-Niterói. Ou melhor: Ponte Presidente Costa e Silva. Na Câmara dos Deputados, corre a a proposta do deputado Chico Alencar (PSOL) de mudança de nome da construção, que passaria a se chamar Betinho, sociólogo que foi exilado e se engajou no combate à fome após a anistia.
— No caso do Costa e Silva, ele foi o presidente que fez o AI-5, algo muito forte na sociedade até hoje. O Brasil ficou traumatizado. Mas acho também que ninguém vai chamar a construção de Ponte Betinho — afirma Cêça. — Nada mais apropriado do que o nome Rio-Niterói.
E alguém já marcou encontro na Estação Dom Pedro II? Provavelmente, não. Para os cariocas, a estação é a Central do Brasil (assim conhecida devido à Estrada de Ferro Central do Brasil). No Aeroporto Internacional Tom Jobim seria mais viável, embora seja mais comum o popular nome de Galeão (que continua figurando no letreiro de ônibus e em placas).
VINICIUS DE MORAES “PEGOU”
Há situações na cidade em que é preciso consultar os registros oficiais para saber qual é o nome que vale no papel. Uma confusão das mais curiosas tem a ver com o Viaduto dos Cabritos (ou seria Viaduto Engenheiro Oscar Brito?), em Campo Grande, sobre a Avenida Brasil. Reza a lenda que o povo teria simplificado o nome “Viaduto do Oscar Brito” para Viaduto dos Cabritos. Por outro lado, há relatos de que, no passado, por ali circulavam os tais animais. Mas, conforme afirmam tanto o Instituto Pereira Passos (IPP) quanto o Arquivo Geral da Cidade, um decreto de 1965 denomina o equipamento como dos Cabritos, e não há qualquer logradouro chamado Engenheiro Oscar Brito. Seria ele, então, um personagem fictício da cidade? Sendo ou não, foi imortalizado numa placa ao lado do viaduto, provando que até as autoridades podem se confundir.
Há histórias também de nomes que, mesmo adotados por vias oficiais, acabaram dando certo. Uma delas é a da Rua Vinícius de Moraes, até 1980 identificada nas placas como Montenegro. Outro exemplo de sucesso é a Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, que antes de homenagear o ídolo do automobilismo era uma insípida Via 11. O Túnel Zuzu Angel, que era Dois Irmãos, já teve o nome da estilista popularizado. Com o Rebouças também nunca houve problemas. Já o prefeito Alaor Prata não teve a mesma sorte: ele batiza o túnel ligando Botafogo a Copacabana que, no dia a dia, é conhecido pelos cariocas como Túnel Velho
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