Estado pede de novo que Exército continue na Maré .


Prazo para permanência dos militares no conjunto de favelas acaba 31 de dezembro

VANIA CUNHA
Apesar da presença do Exército, facções rivais ainda disputam território
Foto:  Carlos Moraes / Arquivo / Agência O Dia
Rio - Pela terceira vez, o governo do Rio pediu ao Executivo federal a prorrogação da permanência das tropas do Exército no Complexo da Maré. A nova solicitação foi feita semana passada pelo governador Luiz Fernando Pezão, já que o prazo estabelecido para que a Força de Pacificação fique no conjunto de favelas expira em 31 de dezembro. Quinta-feira à noite, outra pessoa morreu na favela, onde ainda há constantes tiroteios com a resistência de bandidos pelo controle da venda de drogas. Segundo fontes ligadas ao governo do estado, Pezão pretende adiar a saída do Exército até junho. No dia 5 de abril, a ocupação da Maré vai completar um ano.
O primeiro pedido de socorro ao governo federal feito pelo então governador Sérgio Cabral, em março, se justificava pela proximidade da Copa do Mundo. A Polícia Militar não tinha na época efetivo suficiente para ocupar a Maré, que fica na rota de passagem das delegações entre vários hotéis e o aeroporto internacional. 
No entanto, quase um ano depois da intervenção federal sob regime de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a prorrogação do prazo de permanência da Força de Pacificação se dará com a mesma justificativa: apesar das formaturas de novos soldados, ainda não há efetivo suficiente para a substituição do Exército e instalação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) na região.
Pelo plano da Secretaria de Segurança Pública, serão quatro sedes com 1.500 policiais. Apesar da presença dos quase dois mil homens do Exército, Fuzileiros Navais e PMs que apoiam a Força de Pacificação, os moradores ainda vivem sob clima de medo causado pela disputa do território entre facções rivais e da ousadia dos criminosos que não aceitam a presença dos militares.
Por volta das 19h40 de quinta-feira, um homem não identificado morreu ao dar entrada no Hospital Estadual Getulio Vargas, na Penha, depois de ser socorrido por soldados da Força de Pacificação. Segundo militares do Exército, moradores da região conhecida como Faixa de Gaza, entre as favelas da Nova Holanda e Maré, acionaram uma patrulha que passava pelo local para socorrer a vítima, que foi alvo de vários tiros. O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso) e a Divisão de Homicídios (DH) da Capital vai investigar o crime.
PMs feridos no Alemão
Em outro complexo ocupado por forças de segurança, o Alemão, a noite de quinta-feira também foi de tiroteio. Três PMs ficaram feridos, dois deles baleados, em confrontos com bandidos da Fazendinha e Areal. O soldado Wander Vinícius dos Santos, de 22 anos, da UPP Nova Brasília, foi baleado na perna e o disparo atingiu a veia femoral. Ele foi operado no Hospital Getúlio Vargas.
O PM Pedro Gomes da Silva, 32, deslocou o ombro ao se jogar ao chão para escapar dos tiros. Uma patrulha da UPP foi atingida por tiro. Na tarde de quinta-feira, um PM do Batalhão de Choque foi baleado no braço em outra troca de tiros com bandidos na localidade do Areal.
Jornalistas são alvos de tiros na Rocinha
Uma equipe de reportagem do jornal ‘O Globo’ foi recebida a tiros nesta sexta-feira de manhã na Rocinha, em São Conrado. Os jornalistas chegavam ao local para fazer matéria sobre desapropriações provocadas pelo alargamento de uma via na comunidade, parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).
No momento do tiroteio, por volta das 9h, a associação de moradores fechou as portas, e a equipe se refugiou em uma loja. Poucos minutos depois, um homem chegou ao local e ordenou que os repórteres deixassem o local.
Em nota, a Coordenadoria das UPPs informou que no mesmo horário do incidente com os jornalistas houve troca de tiros entre policiais e traficantes na localidade da Cachopa. Os criminosos conseguiram fugir e uma granada foi apreendida. O caso foi registrado na 11ª DP (Rocinha). Sobre o caso com os repórteres , a CPP se limitou a dizer que ‘a pacificação é um processo’.





    Comentários

    1. Os militares que prestam seus serviços no Complexo da Maré, sofrem com os constantes ataques, homens que não podem usar da sua autoridade para não comprometer os brilhos da politicagem, vem sendo vítimas de tiros por marginais de um lado ao outro todos os dias, pq os meliantes já perceberam que só podem ser tratados com carinho, usam e abusam do direito que não lhe permitem ter,
      Agora deixo alguns avisos:
      1) Para todo povo do Estado do Rio de Janeiro, vamos nos mobilizar para tirar os nossos filhos desse complexo de insegurança, estão morrendo sem poder usar suas armas, andam com um fuzil de enfeite e uma arma de balas de borracha, chegou a hora de fazer cumprir a Lei, tanto dos veículos automotores que circulam nas vias, como das documentações a serem apresentadas, pessoas com motos e carros sem documentação dos mesmos, sem habilitação, falo isso pq estou presente aqui e não podemos fazer nada a respeito.

      2) Para os militares, nós podemos nos juntar e não sair do antigo 1º RCC agora CPOR e Logística da Aeronáutica, por melhores salários e condições de trabalho, pq aqui não se ganha o que policiais militares ganham nas UPPs, cadê a cota dessa escolta da comunidade, cadê o auxilio moradia que agora vai ser pago até aos entregadores de juízes, chamados Oficiais de Justiça, os judiciário (Juizes etc) já levou tudo e com direito a atrasado desde a alimentação, e os militares quebra galhos onde vão neste história.
      a) auxilio moradia,
      b) anuênio,
      c) licenças prêmios retiradas, principio da isonomia, não tem pra um não tem pra ninguém, enxugasse a máquina de vez,
      d) Salário família descente,
      e) Soldo descente,
      f) Prova para Soldados para termos mais profissionais qualificados,
      g) mais respeito com a classe e seus familiares.

      3) Senhoras mães venham para frente dos quarteis e não deixem seus filhos irem a morte em nome de uma nação de ladrões, que estão matando jovens de um lado verde e do outro sombrio, não deixem eles enterrarem nossos filhos por problemas que eles mesmos criaram através da corrupção da parte baixa da polícia até o mais alto escalão com vemos, pegam arrego para deixar tudo acontecer depois chamam o EB para dar um jeitinho de morrer no lugar deles, bando de víboras...

      4) Peguem os direitos humanos e coloquem em uma barraquinha de preferência dentro da comunidade do Salsa e Merengue ou conjunto Esperança ou na Nova Holanda, para conversar com seus queridos traficantes. se não tem muita gente que usem os filhos de seus assessores e de políticos para conversar com eles.

      5) Meus amigos vou mandar coisas desse tipo para os jornais redes sociais, para pedir ao povo que usem do seu direito de defender seus filhos.

      6) Vamos as ruas em todos os lugares do Rio de Janeiro, Bangu, Campo Grande, Caxias e pedir Forças Armadas nas nossas portas dia e noite, para segurança da nossa família, o imposto pago deve atender a todos pq estamos em um Estado de guerra no Rio de Janeiro, todos os bairro pedem ajuda quantos a todo tipo de assalto.

      Fim = divulguem esta mensagem nas redes sociais, vamos as ruas em todo Estado por um Rio de Janeiro melhor, e Em defesa de nossos filhos e filhas, largados no Complexo da Maré.

      Ass: Um Pai que é militar e desesperado ao ver aqui perto de mim um jovem de 21 anos morrer sem saber o pq, Que Deus console a família desse militar e não Ex-militar, pq seus sangue continua aqui espalhado por onde passou das ruas B1 até a rua do canal, em frente aos apartamento para poder chegar até a UPA, que como sempre nada pode fazer, foi um ferimento de guerra..



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