Comandante da Amazônia defende política para desenvolvimento da região.
28 de Setembro, 2013 - 10:00 ( Brasília )
Comandante militar da Amazônia defende adoção de política específica para desenvolvimento da região
O comandante militar da Amazônia,
general-de-exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, destacou a
importância da região para a população brasileira e defendeu a adoção de
uma política específica para a Amazônia. Segundo ele, colocando a
região como foco, é possível implementar projetos que possibilitem seu
desenvolvimento.
A manifestação do oficial ocorreu durante exposição na manhã desta sexta-feira, no auditório do Ministério da Defesa (MD), em Brasília (DF). Segundo Villas Bôas, a Amazônia é relevante para o país sob vários aspectos: recursos naturais, integração com países sul-americanos e solução para alguns problemas futuros, como a escassez de água.
Presente à palestra, o ministro da Defesa, Celso Amorim, concordou com o general e completou: “Isso exige atenção do governo. É preciso ter uma discussão maior e uma ação integrada sobre o tema”.
Villas Bôas explicou que as iniciativas conjuntas têm que levar em consideração os setores humano, ambiental, de ciência e tecnologia e econômico. Tudo para que as cerca de 23 milhões de pessoas que vivem na Amazônia (o que corresponde a 12,7% da população total do país) possam ser melhor assistidas. “A presença do Estado é fraca na região”, disse. “Existem lugares onde, muitas vezes, as Forças Armadas são as únicas instituições que conseguem levar assistência à população, principalmente auxílio médico”.
O comandante afirmou, no entanto, que a Marinha, o Exército e a Aeronáutica não devem atuar como substitutos de outras entidades públicas na região, mas sim como suporte para que essas instituições e seus profissionais possam exercer suas funções. “Um dos grandes desafios da Amazônia é fazer com que sua realidade seja conhecida pelas pessoas”, finalizou.
Pan-Amazônia
Ao longo de sua explanação, o general Villas Bôas explicou o conceito de “Pan-Amazônia”. A palavra faz referência aos países que dividem parte de seu território com a região, como é o caso do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Ao todo, a delimitação geográfica do conceito é de 7,5 milhões de km², sendo que 65% disso são brasileiros.
De acordo com Villas Bôas, a “Pan-Amazônia” possibilita papel de destaque no processo de integração junto às nações vizinhas. Sobre este assunto, o ministro Celso Amorim, enfatizou que, na Defesa, a cooperação com os países da América do Sul é a melhor dissuasão.
Ao lado do ministro, estiveram presentes o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Siqueira; e o secretário-geral do MD, Ari Matos Cardoso. A palestra também contou com a participação de outros oficiais das três Forças e de autoridades de diversos ministérios que possuem iniciativas e projetos ligados à Amazônia.
A manifestação do oficial ocorreu durante exposição na manhã desta sexta-feira, no auditório do Ministério da Defesa (MD), em Brasília (DF). Segundo Villas Bôas, a Amazônia é relevante para o país sob vários aspectos: recursos naturais, integração com países sul-americanos e solução para alguns problemas futuros, como a escassez de água.
Presente à palestra, o ministro da Defesa, Celso Amorim, concordou com o general e completou: “Isso exige atenção do governo. É preciso ter uma discussão maior e uma ação integrada sobre o tema”.
Villas Bôas explicou que as iniciativas conjuntas têm que levar em consideração os setores humano, ambiental, de ciência e tecnologia e econômico. Tudo para que as cerca de 23 milhões de pessoas que vivem na Amazônia (o que corresponde a 12,7% da população total do país) possam ser melhor assistidas. “A presença do Estado é fraca na região”, disse. “Existem lugares onde, muitas vezes, as Forças Armadas são as únicas instituições que conseguem levar assistência à população, principalmente auxílio médico”.
O comandante afirmou, no entanto, que a Marinha, o Exército e a Aeronáutica não devem atuar como substitutos de outras entidades públicas na região, mas sim como suporte para que essas instituições e seus profissionais possam exercer suas funções. “Um dos grandes desafios da Amazônia é fazer com que sua realidade seja conhecida pelas pessoas”, finalizou.
Pan-Amazônia
Ao longo de sua explanação, o general Villas Bôas explicou o conceito de “Pan-Amazônia”. A palavra faz referência aos países que dividem parte de seu território com a região, como é o caso do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Ao todo, a delimitação geográfica do conceito é de 7,5 milhões de km², sendo que 65% disso são brasileiros.
De acordo com Villas Bôas, a “Pan-Amazônia” possibilita papel de destaque no processo de integração junto às nações vizinhas. Sobre este assunto, o ministro Celso Amorim, enfatizou que, na Defesa, a cooperação com os países da América do Sul é a melhor dissuasão.
Ao lado do ministro, estiveram presentes o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Siqueira; e o secretário-geral do MD, Ari Matos Cardoso. A palestra também contou com a participação de outros oficiais das três Forças e de autoridades de diversos ministérios que possuem iniciativas e projetos ligados à Amazônia.
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