MENSAGEM DE FIM DE ANO DO COMANDANTE DO EXERCITO

25 de dezembro de 2017

General Villas Bôas destaca a importância dos militares 

para que o Brasil supere, em 2018, a 'crise moral 

que o assola'

A mensagem de fim de ano do comandante do Exército
General Eduardo Villas Bôas gravou pronunciamento em que destaca a importância
 dos militares para que o Brasil supere, em 2018, a 'crise moral que o assola'
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, em Brasília (DF) - 22/06/2017
O comandante do Exército, general Eduardo 
Villas Boas, durante
 audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional 
do Senado, em Brasília (DF) - 22/06/2017 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)






















A página do Exército brasileiro no Facebook divulgou neste domingo uma mensagem
 de fim de ano do general Eduardo Villas Bôas, comandante das tropas. 
No pronunciamento, ele destaca as realizações da corporação em 2017 e ressalta a
 importância dos militares para que o Brasil supere no ano que vem “a crise moral que
 o assola”.
“Esse ano se está anunciando como um período de dificuldades materiais e políticas. 
Mais do que nunca, a coesão de nossa instituição será um fator primordial e contribuíra 
para que o Brasil supere a crise moral que o assola”, declarou o general. “Dentro de tal 
contexto, nosso Exército é um fator de estabilidade. Não nos afastaremos da trajetória
 retilínea de serviços à nação brasileira sempre alicerçados na hierarquia e na disciplina.”
Na mensagem, Villas Bôas também destacou o “sentimento de orgulho e missão cumprida”
 com o trabalho de seus comandados no ano que se encerra. O general citou as operações
de garantia da lei e da ordem nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, 
Rio Grande do Norte e Amazônia, além do fim da missão de paz no Haiti e do patrulhamento
 da enorme fronteira do país.

Caso Mourão
Neste ano, o comandante do Exército teve trabalho com um de seus subordinados.
 Em setembro, o general Antonio Hamilton Mourão defendeu em uma palestra a 
possibilidade de uma intervenção militar caso a crise política no país não fosse solucionada.
 “Se não conseguirem, né, chegará a hora que nós teremos de impor uma solução”, afirmou 
na época. Dias depois, Villas Bôas minimizou a fala de Mourão, mas deixou claro que,
“sem dúvida”, a continuidade da democracia é o caminho ideal para o Brasil: “Ditadura 
nunca é melhor”.

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