Dilma, Palocci e General tem bens bloqueado s pela compra de Pasadena

13 de outubro de 2017

Na carona de Dilma e Palocci: general tem bens bloqueado

s pela compra de Pasadena

A conta chegou
TCU bloqueia os bens de Dilma, Palocci e de toda diretoria da Petrobras pela 
escandalosa compra de Pasadena e mostra que o custo das barbeiragens 
administrativas cometidas por agentes públicos pode até tardar, mas um dia chega
Crédito: TOMAS MUNITA
AGORA SIM Enfim, Dilma foi responsabilizada pela negociação lesiva à maior
 estatal do País (Crédito: TOMAS MUNITA)

















Desde quando foi descoberto o escândalo da compra da refinaria de Pasadena, 
que lesou a Petrobras em US$ 580 milhões, o comportamento de negação da 
realidade permeou as reações da ex-presidente Dilma Rousseff. Sabidamente detalhista
 e centralizadora, a petista comandava o Conselho de Administração quando a 
negociação foi concluída. Ao tentar se eximir da responsabilidade, chegou a alegar 
que ignorava o expediente habitualmente utilizado em contratos dessa natureza, como
 a inclusão de cláusulas ‘put-option’, absolutamente convencional. O TCU não caiu 
na lorota. Na última semana, a conta chegou para a petista. A corte decidiu bloquear
 seus bens e de toda diretoria colegiada da petroleira que, em 2006, aprovou a 
aquisição da refinaria americana. Segundo o tribunal, a compra de Pasadena 
acarretou em prejuízo milionário à estatal, “em razão de os gestores terem adotado 
critérios antieconômicos para definir o preço da refinaria”. O bloqueio também atinge
 os ex-membros do conselho Antonio Palocci, José Sergio Gabrielli, Claudio Luis da Silva 
Haddad, Fabio Colletti Barbosa e Gleuber Vieira.



“O prejuízo não foi conseqüência
 de um risco negocial, mas sim de negligência”
Vital do Rêgo, ministro-relator

SEM O DEVIDO CUIDADO
A aquisição de 50% da refinaria, por US$ 360 milhões, foi aprovada pelo conselho da 
estatal em fevereiro de 2006. O valor foi muito superior que os US$ 42,5 milhões
 pagos um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira. Depois, em 2012, a 
Petrobras foi obrigada a comprar 100% da unidade, antes compartilhada com a 
empresa belga. Por fim, o negócio custou à Petrobras US$ 1,2 bilhão.
Segundo o relator do processo analisado pelo TCU, ministro Vital do Rêgo, o prejuízo 
não foi conseqüência de um risco negocial, mas sim de negligência. De acordo com 
Vital, “os responsáveis não se valeram do devido cuidado para garantir decisões refletidas
 e informadas”.
Foi o relator quem propôs o bloqueio de bens dos ex-conselheiros, ao afirmar em seu
 voto que eles também são responsáveis pelo prejuízo total causado pela compra da 
refinaria. Apesar de o conselho ter aprovado apenas a compra dos primeiros 50% da 
refinaria em 2006, os erros de avaliação e o preço pago na época serviram de base 
para a compra dos outros 50% da refinaria anos depois, concluiu o ministro.
Em sua primeira reação, em março de 2014, sobre a compra da refinaria de Pasadena,
 no Texas, Dilma disse que só apoiou a medida porque recebeu informações incompletas
 de um parecer “técnica e juridicamente falho”. Palavras ao vento. Hoje se sabe que ela
 cometeu um erro grosseiro. Não impunemente. A conta tardou, mas chegou.
ISTO É/montedo.com


Resultado de imagem para general gleuber vieira













Nota do editor:
Gleuber Vieira foi o último general a ocupar o cargo de Ministro do Exército. 
Sucedeu, como interino, o general Zenildo de Lucena. Criado o Ministério da
 Defesa, em 1999, assumiu como primeiro Comandante do Exército. 
Fazia parte do Conselho de Administração da Petrobás em 2006, quando, sob
 a presidência de Dilma, foi aprovada a compra de Pasadena.

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