Exército treina para inspeções em presídios .

O EXÉRCITO VAI AGIR DENTRO DAS CELAS EM BUSCA DE ARMAS. NO AMAZONAS, PELO MENOS, 30 MILITARES VÃO ATUAR EM PRESÍDIOS.

 

governo de Mato Grosso do Sul anunciou que vai pedir ajuda das Forças Armadas para atuar nos presídios do estado. Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte já fizeram o pedido na quarta-feira (18). O Jornal Hoje acompanhou um treinamento do Exército para mostrar como deve ser o trabalho deles nas celas em busca de armas.
A missão é procurar e achar. Um sinal sonoro indica se tem algum objeto de metal de no local. O equipamento serve para localizar minas e nos presídios será usado para encontrar armas, celulares e outros aparelhos eletrônicos.
Pelo menos 30 militares do 2º Grupamento de Engenharia do Exército vão atuar nos presídios do estado. A experiência para esse tipo de trabalho vem do treinamento e também das missões realizadas fora do país.
“Atualmente o Exército brasileiro tem utilizado em missões de paz ou missão de desminagem humanitária. Então, missão de paz, nós tivemos em Angola e Haiti. Esse equipamento foi utilizado em missões de desminagem na América Central, Equador, Peru e na Colômbia”, explica o cel. Mauro Gomes, chefe de estado maior do 2º Grupamento de Engenharia.
Não é a primeira vez que o Exército apoia inspeções nos presídios do Amazonas. Em 2015, os militares fizeram varreduras no Complexo Anísio Jobim, a mesma unidade onde 56 presos foram assassinados no dia 1º de janeiro deste ano. Uma semana depois desse massacre, o Exército fez outra varredura no local. Em nenhuma dessas ocasiões, os soldados tiveram contato com os presos e agora eles só devem entrar nas celas quando os detentos estiverem reunidos nos pátios. PMs e agentes penitenciários é que vão vigiar os detentos. O treinamento deve levar de oito a dez dias.
“No ambiente mais urbano, você tem a própria construção, de concreto armado, você tem todas as instalações que tem que fazer com que o militar tenha mais treinamento, melhor adestramento para enfrentar esse dia a dia”, afirma o cel. Mauro Gomes.

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