Exército treina para inspeções em presídios .
O EXÉRCITO VAI AGIR DENTRO DAS CELAS EM BUSCA DE ARMAS. NO AMAZONAS, PELO MENOS, 30 MILITARES VÃO ATUAR EM PRESÍDIOS.
A missão é procurar e achar. Um sinal sonoro indica se tem algum objeto de metal de no local. O equipamento serve para localizar minas e nos presídios será usado para encontrar armas, celulares e outros aparelhos eletrônicos.
Pelo menos 30 militares do 2º Grupamento de Engenharia do Exército vão atuar nos presídios do estado. A experiência para esse tipo de trabalho vem do treinamento e também das missões realizadas fora do país.
“Atualmente o Exército brasileiro tem utilizado em missões de paz ou missão de desminagem humanitária. Então, missão de paz, nós tivemos em Angola e Haiti. Esse equipamento foi utilizado em missões de desminagem na América Central, Equador, Peru e na Colômbia”, explica o cel. Mauro Gomes, chefe de estado maior do 2º Grupamento de Engenharia.
Não é a primeira vez que o Exército apoia inspeções nos presídios do Amazonas. Em 2015, os militares fizeram varreduras no Complexo Anísio Jobim, a mesma unidade onde 56 presos foram assassinados no dia 1º de janeiro deste ano. Uma semana depois desse massacre, o Exército fez outra varredura no local. Em nenhuma dessas ocasiões, os soldados tiveram contato com os presos e agora eles só devem entrar nas celas quando os detentos estiverem reunidos nos pátios. PMs e agentes penitenciários é que vão vigiar os detentos. O treinamento deve levar de oito a dez dias.
“No ambiente mais urbano, você tem a própria construção, de concreto armado, você tem todas as instalações que tem que fazer com que o militar tenha mais treinamento, melhor adestramento para enfrentar esse dia a dia”, afirma o cel. Mauro Gomes.
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