Reajuste salarial médio dos militares será de 27,9%.
Brasília, 30/12/2015 – O governo encaminhou nesta quarta-feira ao Congresso
Nacional o Projeto de Lei que trata do reajuste salarial dos militares das Forças
Armadas. A mensagem da Presidência da República foi publicada em edição extra
O Ministério da Defesa, desde o início do ano, estabeleceu uma série de diálogos
com a equipe econômica do governo. Nos últimos dias, conseguiu elevar o índice
de reajuste do soldo dos militares, que anteriormente estava em torno de 25,5%,
para uma média de 27,9%.
“Conseguimos a garantia de que teremos os soldos reajustados dentro das possibilidades
econômicas do país”, explica o secretário-geral do Ministério da Defesa, general
Silva e Luna.
A expansão da folha de pagamento de militares será concedida ao longo dos próximos
quatro anos, sendo 5,5% a partir de agosto de 2016.
O reajuste será escalonado, com maiores percentuais para as graduações do início de
carreira e postos intermediários, indicados como prioritários pelos Comandos das três
Forças. Os índices variam de 24,39% a 48,91%.
Esse reajuste incide sobre os soldos (veja a tabela ). No entanto, como as gratificações
são vinculadas a ele, também terão seus valores corrigidos na composição da remuneração
bruta do militar.
Dessa forma, a remuneração bruta (com as gratificações) média dos oficiais generais,
que atualmente varia de R$ 21.777 a R$ 25.433, será de R$ 27 mil a R$ 31.636, em 2019.
No caso dos oficiais superiores, que atualmente ganham, com gratificação, entre
R$ 14.472 e R$ 17.068, ganharão, em 2019, entre R$ 18.212 a R$ 21.340, em média.
Os oficiais subalternos e intermediários, com remuneração bruta atual de R$ 8 mil a
R$ 10.878, em média, passarão a receber valores que vão de R$ 9.990 a R$ 14.309.
Os praças, que ganham atualmente remunerações que variam de R$ 1.021 a R$ 7.463,
em média, passarão a receber de R$ 1.270 a R$ 9.845 até o final do período de
quatro anos.
As gratificações variam de acordo com a experiência, competência, local de trabalho
do militar, por exemplo. Sobre essa remuneração bruta incidem os descontos obrigatórios,
como o imposto de renda, contribuição para a pensão militar e para o fundo de saúde
da Força.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)/UNPP
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