"Não haverá ruptura", diz Comandante do Exército
23 de outubro de 2015
"Não haverá ruptura"
Publicação original: 23h39min de 22 Out
O país passa por um momento onde não temos lideranças e vivemos uma crise ética, sem previsão de solução, afirmou o Comandante do Exército nesta quinta feira (22), em encontro com militares em Cruz Alta (RS), sua terra natal.
O país passa por um momento onde não temos lideranças e vivemos uma crise ética, sem previsão de solução, afirmou o Comandante do Exército nesta quinta feira (22), em encontro com militares em Cruz Alta (RS), sua terra natal.
Neste cenário, onde os atores estão atuando descoordenadamente, poderá
ocorrer uma crise social devido ao desemprego. “A sociedade precisa
buscar suas soluções”, disse o General Villas Bôas. Segundo ele, o
Exército vai agir de acordo com a Constituição e não causará
instabilidade, estabelecendo limites para que tudo ande dentro da
normalidade. “Não haverá ruptura, seja ela vertical ou horizontal”,
sentenciou.
Vacas magras
A grave crise econômica que o Brasil vive hoje projeta um cenário de
recessão para o próximo ano e uma previsão pessimista para os anos
seguintes. O general prevê dez anos de dificuldades, inclusive para o
Exército, que vinha num ganho sucessivo de recursos desde 2002. Apesar
do horizonte de dificuldades, “não podemos nos desprofissionalizar”,
completou.
Aumento sob risco
Reafirmando declarações anteriores, Villas Bôas informou que não há nada
escrito sobre o reajuste dos militares, apenas um acordo informal.
Inicialmente, a primeira das quatro parcelas seria concedida em janeiro
de 2016. A partir dos cortes orçamentários, a expectativa é de que isso
ocorra em julho.
Aldo “gente nossa”
A nomeação de Aldo Rebelo gerou inquietação, mas ele ajuda muito o
Exército. “É gente nossa”, disse o general. “A ideologia causava
preocupação, mas ele trabalha em prol do Exército”, finalizou.
Comentários
Postar um comentário
comentários