Ministro anuncia expansão da folha de pagamento dos militares .
01 de Agosto, 2015 - 00:10 ( Brasília )
DEFESA - Aumento para os Militares (?)
Ministro anuncia expansão da folha de pagamento dos militares
Rio de Janeiro, 31/07/2015 – O ministro da Defesa, Jaques Wagner, anunciou nesta sexta-feira (31), após palestra na Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), no Rio de Janeiro, que, nos próximos dias, tratará da questão da folha de pagamento dos militares.
De acordo com o ministro, na próxima semana, ele deverá se reunir com os comandantes das três Forças para decidir como vai encaminhar a questão.
O ministro explicou que a ideia é que a expansão da folha de pagamento dos militares seja superior a 21,3%, índice apresentado pelo Ministério do Planejamento. Contudo, ele destacou que será preciso debater a forma de distribuição do índice, que poderá ser linear ou integrado, conforme a necessidade.
"A decisão não é minha sozinho. Vou discutir com os comandantes e também com o Ministério do Planejamento. Depois, vamos correr para mandar nossa proposta ao Congresso", disse o ministro durante entrevista à imprensa.
Questionado sobre os 28,8%, Jaques Wagner
salientou que a "soma é muito volumosa" e que está acumulada. "Agora
vamos tratar do soldo", frisou.
O ministro disse ainda que "prefere não discutir hipóteses, pois é preciso ter mais caixa para abordar essa questão".
Tabela de Vencimentos dos Militares válida desde 2012 |
Investigações da Operação Lava-Jato
Ainda durante a entrevista, o ministro da Defesa defendeu que a mesa da Câmara dos Deputados entre com um pedido de interpelação judicial contra a advogada criminalista Beatriz Catta Preta.
Wagnerrealizou, nesta sexta, uma palestra para oficiais-alunos participantes do Curso de Altos Estudos Militares, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Praia Vermelha e falou com jornalistas após o evento.
"Só quem sabe quem ameaçou é ela", disse o ministro, ao considerar grave a declaração da advogada.
Em entrevista à TV Globo na última quinta (30), a advogada disse que se sentiu ameaçada por integrantes da CPI da Petrobras.
Segundo ela, a pressão aumentou após um de seus clientes, o lobista Julio Camargo, mencionar em depoimento que pagou US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Para Wagner, a advogada levantou suspeitas que "o parlamento brasileiro precisa explicar ou replicar". Sem isso, "[a Câmara] joga dúvidas sobre todos os membros do Parlamento, não só da CPI da Petrobras".
"Ela diz que tem prova de tudo. Cabe à mesa da Câmara fazer a chamada interpelação judicial, para que ela traga à baila e identifique se houve ameaças e quem as cometeu", disse.
O ministro acrescentou que "se a CPI está sendo utilizada para ameaçar, este não é o papel da CPI."
Ainda durante a entrevista, o ministro da Defesa defendeu que a mesa da Câmara dos Deputados entre com um pedido de interpelação judicial contra a advogada criminalista Beatriz Catta Preta.
Wagnerrealizou, nesta sexta, uma palestra para oficiais-alunos participantes do Curso de Altos Estudos Militares, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Praia Vermelha e falou com jornalistas após o evento.
"Só quem sabe quem ameaçou é ela", disse o ministro, ao considerar grave a declaração da advogada.
Em entrevista à TV Globo na última quinta (30), a advogada disse que se sentiu ameaçada por integrantes da CPI da Petrobras.
Segundo ela, a pressão aumentou após um de seus clientes, o lobista Julio Camargo, mencionar em depoimento que pagou US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Para Wagner, a advogada levantou suspeitas que "o parlamento brasileiro precisa explicar ou replicar". Sem isso, "[a Câmara] joga dúvidas sobre todos os membros do Parlamento, não só da CPI da Petrobras".
"Ela diz que tem prova de tudo. Cabe à mesa da Câmara fazer a chamada interpelação judicial, para que ela traga à baila e identifique se houve ameaças e quem as cometeu", disse.
O ministro acrescentou que "se a CPI está sendo utilizada para ameaçar, este não é o papel da CPI."
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