General sobe em telhado com arma para resistir à prisão na Venezuela .

General sobe em telhado com arma

Angel Vivas foi acusado por Maduro de incitar a violência em protestos.
Agentes do governo deixaram casa sem levar o militar da reserva.

Da France Presse
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O general da reserva Angel Vivas, cuja captura foi ordenada pelo presidente Nicolás Maduro por incitar a violência nos protestos que sacodem a Venezuela há quase três semanas, resistiu à prisão neste domingo (23) subindo no telhado de sua casa, quando era procurado por agentes do governo.
Vivas, que faz oposição aberta ao chavismo, informou no Twitter que "homens uniformizados atacaram minha casa", no leste de Caracas.
O general da reserva Angel Vivas, cuja captura foi ordenada pelo presidente Nicolás Maduro por incitar a violência nos protestos que sacodem a Venezuela há quase três semanas, resistiu à prisão neste domingo (23) subindo no telhado de sua casa (Foto: Reuters)O general da reserva Angel Vivas, cuja captura foi ordenada pelo presidente Nicolás Maduro por incitar a violência nos protestos que sacodem a Venezuela há quase três semanas, resistiu à prisão neste domingo (23) subindo no telhado de sua casa (Foto: Reuters)
Segundo testemunhas, ao meio-dia deste domingo homens de uniforme tentaram entrar na casa do general, que subiu no telhado para evitar a prisão. Algum tempo depois, o grupo abandonou o local sem levar o militar.
Vivas foi acusado por Maduro de "treinar" grupos radicais que levantam barricadas nas avenidas durante os protestos estudantis na Venezuela, que já deixaram dez mortos no país, incluindo um motociclista degolado por um arame.
Maduro havia anunciado a ordem de prisão contra o general Vivas, que "ensinou a colocar arames e treinou estes fascistas assassinos".
Imagens da TV local mostraram Vivas no telhado de uma casa, ao que parece com uma arma na mão, enquanto civis levantavam barricadas para impedir o acesso de veículos ao local.
Um advogado do militar declarou à imprensa, no lado de fora da casa, que a ordem de prisão contra Vivas não tinha "legitimidade" por "carecer de uma assinatura válida de um juiz".
Vivas ficou conhecido por suas reiteradas denúncias sobre a presença de agentes cubanos nas Forças Armadas da Venezuela.

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