Israel chama Brasil de ‘anão diplomático’ por convocar embaixador.
26 de julho de 2014

Israel
lamentou nesta quinta-feira (24) a decisão do Brasil de chamar para
consultas seu embaixador em Tel Aviv, uma decisão que, segundo o governo
israelense, “não contribui para encorajar a calma e a estabilidade na
região” e chamou o país de “anão diplomático” por causa do gesto. O
porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Yigal Palmor, disse que
a decisão brasileira “não reflete o nível de relação entre os países e
ignora o direito de Israel defender-se”. De acordo com a publicação “The
Jerusalem Post”, Palmor afirmou que a medida “era uma demonstração
lamentável de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a
ser um anão diplomático”. “Israel manifesta o seu desapontamento com a
decisão do governo do Brasil de retirar seu embaixador para consultas”,
diz comunicado da chancelaria israelense. “Esta decisão não reflete o
nível das relações entre os países e ignora o direito de Israel de se
defender. Tais medidas não contribuem para promover a calma e
estabilidade na região. Em vez disso, elas fornecem suporte ao
terrorismo, e, naturalmente, afetam a capacidade do Brasil de exercer
influência. Israel espera o apoio de seus amigos na luta contra o Hamas,
que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países ao
redor do mundo”.
O governo brasileiro convocou para consultas o embaixador em Tel Aviv após considerar “inaceitável a escalada de violência” e condenar “energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza”. A Confederação Israelita do Brasil também divulgou uma nota nesta quinta manifestando sua “indignação” com a posição brasileira. A confederação diz compartilhar da “preocupação do povo brasileiro e expressa profunda dor pelas mortes nos dois lados do conflito. Assim como o Itamaraty, esperamos um cessar-fogo imediato.”
Entretanto, o grupo critica o governo brasileiro por eximir “o grupo terrorista Hamas de responsabilidade no cenário atual. Não há uma palavra sequer sobre os milhares de foguetes lançados contra solo israelense ou as seguidas negativas do Hamas em aceitar um cessar-fogo. Ignorar a responsabilidade do Hamas pode ser entendido como um endosso à política de escudos humanos, claramente implementada pelo grupo terrorista e que constitui num flagrante crime de guerra, previsto em leis internacionais.”
Nos 17 dias de ofensiva militar em Gaza, pelo menos 733 palestinos e 35 israelenses morreram. Além disso, 4.600 palestinos ficaram feridos.
FONTE: G1


O governo brasileiro convocou para consultas o embaixador em Tel Aviv após considerar “inaceitável a escalada de violência” e condenar “energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza”. A Confederação Israelita do Brasil também divulgou uma nota nesta quinta manifestando sua “indignação” com a posição brasileira. A confederação diz compartilhar da “preocupação do povo brasileiro e expressa profunda dor pelas mortes nos dois lados do conflito. Assim como o Itamaraty, esperamos um cessar-fogo imediato.”
Entretanto, o grupo critica o governo brasileiro por eximir “o grupo terrorista Hamas de responsabilidade no cenário atual. Não há uma palavra sequer sobre os milhares de foguetes lançados contra solo israelense ou as seguidas negativas do Hamas em aceitar um cessar-fogo. Ignorar a responsabilidade do Hamas pode ser entendido como um endosso à política de escudos humanos, claramente implementada pelo grupo terrorista e que constitui num flagrante crime de guerra, previsto em leis internacionais.”
Nos 17 dias de ofensiva militar em Gaza, pelo menos 733 palestinos e 35 israelenses morreram. Além disso, 4.600 palestinos ficaram feridos.
FONTE: G1
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