Jovem morre baleado após atropelar militar da Marinha .

12/09/2015 08h17 - Atualizado em 12/09/2015 12h32

Jovem morre após ser baleado por militar da Marinha no Rio

Vítima teria desobedecido ordem de parar em rua da Ilha do Governador.
Militar se apresentou voluntariamente como autor dos tiros.

Do G1 Rio
Um jovem de 20 anos, identificado como Felipe Jordão Ferreira, foi baleado e morreu, na noite desta sexta-feira (21), após atropelar um militar da Marinha na Rua Jaime Perdigão, 88, no bairro Moneró, na Ilha do Governador. De acordo com a 37ªDP (Ilha do Governador), a irmã dele, que estava no carona do carro que atingiu o militar, contou aos agentes que eles tentaram furar um bloqueio que a Marinha fazia na rua e não viram quando atropelaram o batedor, apenas ouviram o barulho.
Segundo Fernanda Ferreira, irmã de Felipe, após o atropelamento, um militar que estava dentro de um veículo da corporação atirou contra a janela do motorista, atingindo o rapaz no pescoço. Após o tiro, ele perdeu o controle do veículo e bateu contra uma árvore. Fernanda, que tem 25 anos, ficou ferida com o impacto da colisão.

Já um amigo de Felipe, contou que o jovem dirigia pela Rua Jaime Perdigão quando um batedor da Marinha atravessou a rua, sem qualquer sinalização. O veículo teria atingido o batedor, mas os ocupantes não teriam parado. Uma viatura da Marinha, então, teria perseguido o carro e efetuado dois disparos que atingiram o jovem e o deixaram inconsciente. De acordo com o amigo, o rapaz trabalhava como cobrador no transporte alternativo.
Após a colisão do carro, Fernanda foi socorrida pelos Bombeiros e encaminhados ao Hospital Municipal Evandro Freire. Felipe morreu no local. O militar que foi atropelado está internado no Hospital Naval Marcílio Dias.
Segundo os agentes, o tiro que atingiu Felipe foi disparado de um fuzil. O delegado que investiga o caso informou que está ouvindo as testemunhas simultaneamente em locais separados na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca.
O sargento que efetuou os disparos contra o jovem já foi identificado e, de acordo com o delegado, o militar se apresentou voluntariamente como o autor dos tiros. Ainda segundo o delegado, os militares afirmaram que Felipe desobedeceu a ordem de parar.

O delegado segue com as investigações para saber as circunstâncias do crime, sem descartar qualquer hipótese. Ele informou, ainda, que vai buscar câmeras de segurança para ajudar a esclarecer o homicídio. A perícia já foi realizada no local e a polícia apreendeu a arma usada pelo militar para confronto balístico.
Em nota, a Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1 Distrito Naval, informou que volta os militares realizavam o bloqueio no local para fazer escolta de uma carreta, quando foram surpreendidos pelo veículo em alta velocidade que furou o bloqueio e atropelou um sargento.
Ainda de acordo com a Marinha, o outro militar, que também realizava a escolta para o transporte de um blindado do Corpo de Fuzileiros Navais, reagiu disparando um tiro contra o veículo que furou o bloqueio. O Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar os fatos e responsabilidades do incidente.
o G1 Rio
 
Um jovem de 20 anos, identificado como Felipe Jordão Ferreira, foi baleado e morreu, na noite desta sexta-feira (21), após atropelar um militar da Marinha na Rua Jaime Perdigão, 88, no bairro Moneró, na Ilha do Governador. De acordo com a 37ªDP (Ilha do Governador), a irmã dele, que estava no carona do carro que atingiu o militar, contou aos agentes que eles tentaram furar um bloqueio que a Marinha fazia na rua e não viram quando atropelaram o batedor, apenas ouviram o barulho.
Segundo Fernanda Ferreira, irmã de Felipe, após o atropelamento, um militar que estava dentro de um veículo da corporação atirou contra a janela do motorista, atingindo o rapaz no pescoço. Após o tiro, ele perdeu o controle do veículo e bateu contra uma árvore. Fernanda, que tem 25 anos, ficou ferida com o impacto da colisão.

Já um amigo de Felipe, contou que o jovem dirigia pela Rua Jaime Perdigão quando um batedor da Marinha atravessou a rua, sem qualquer sinalização. O veículo teria atingido o batedor, mas os ocupantes não teriam parado. Uma viatura da Marinha, então, teria perseguido o carro e efetuado dois disparos que atingiram o jovem e o deixaram inconsciente. De acordo com o amigo, o rapaz trabalhava como cobrador no transporte alternativo.
Após a colisão do carro, Fernanda foi socorrida pelos Bombeiros e encaminhados ao Hospital Municipal Evandro Freire. Felipe morreu no local. O militar que foi atropelado está internado no Hospital Naval Marcílio Dias.
Segundo os agentes, o tiro que atingiu Felipe foi disparado de um fuzil. O delegado que investiga o caso informou que está ouvindo as testemunhas simultaneamente em locais separados na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca.
O sargento que efetuou os disparos contra o jovem já foi identificado e, de acordo com o delegado, o militar se apresentou voluntariamente como o autor dos tiros. Ainda segundo o delegado, os militares afirmaram que Felipe desobedeceu a ordem de parar.

O delegado segue com as investigações para saber as circunstâncias do crime, sem descartar qualquer hipótese. Ele informou, ainda, que vai buscar câmeras de segurança para ajudar a esclarecer o homicídio. A perícia já foi realizada no local e a polícia apreendeu a arma usada pelo militar para confronto balístico.
Em nota, a Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1 Distrito Naval, informou que volta os militares realizavam o bloqueio no local para fazer escolta de uma carreta, quando foram surpreendidos pelo veículo em alta velocidade que furou o bloqueio e atropelou um sargento.
Ainda de acordo com a Marinha, o outro militar, que também realizava a escolta para o transporte de um blindado do Corpo de Fuzileiros Navais, reagiu disparando um tiro contra o veículo que furou o bloqueio. O Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar os fatos e responsabilidades do incidente.

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