Congresso aprova a criação de 231 cargos para a intervenção federal no Rio e para o Ministério da Segurança

 231 cargos para a intervenção federal 

no Rio e para o Ministério 

da Segurança

Contrapartida da criação de cargos é a extinção de vagas no 

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan);

 custo será de R$ 43 milhões entre 2018 e 2019.

 

O Congresso Nacional aprovou o remanejamento de
 verba do Orçamento para a criação de 231 cargos
 para o gabinete do interventor federal no Rio de 
Janeiro e para o Ministério Extraordinário de
 Segurança Pública. Dos cargos, todos comissionados,
 67 deles serão alocados no gabinete do interventor e,
 os demais, para o ministério.
A decisão foi tomada na noite desta terça-feira (15),
 quando parlamentares das duas casas aprovaram
 a alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
de 2018, que garante recursos para o pagamento 
dos cargos. Entre os deputados federais, 208 votaram 
a favor e 47 foram contra. Entre os senadores, a 
votação foi simbólica e favorável ao tema.
A contrapartida para a criação de cargos foi a 
extinção de vagas no Instituto do Patrimônio
 Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 O custo será de R$ 43 milhões entre 2018 e 2019.

Alteração no Orçamento

Apresentado pelo governo federal em abril, o Projeto
 de Lei do Congresso Nacional (PLN) 7/18 muda a
 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018. 
Isso porque, segundo a lei, só podem ser criados
 cargos públicos caso eles já tenha sido incluídos
 no Projeto de Lei Orçamentária (PLO) de 2018, 
que teve como prazo de envio ao Congresso até 
31 de agosto do ano passado.
Tanto a intervenção no Rio de Janeiro quanto a 
criação do Ministério da Segurança ocorreram 
depois desse prazo e por isso foi necessário obter
 a autorização dos parlamentares para 
remanejamento das verbas.
A aprovação ocorreu por meio de um substitutivo 
ao PLN 7/18. A criação dos cargos propriamente 
dita foi feita pela Medida Provisória 826/18. 
Já a dotação orçamentária para o pagamento estava 
prevista no PLN 6/18, também aprovado pelos 
parlamentares, que mudou o Orçamento de 2018.
 O PLN 6/2018 retirou cargos e recursos do Instituto do 
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para
 suprir os recursos extras exigidos na criação dos
 231 cargos.

Cargos para o ministério

Os cargos comissionados que serão deslocados 
para o Ministério da Segurança Pública serão
 "destinados preferencialmente para as atividades
de direção e assessoramento", segundo a justificativa
 assinada pelo ministro do Planejamento, Esteves
 Pedro Colnago Junior.
Segundo informações da Câmara dos Deputados,
 o custo da criação dos novos cargos superaria os
 R$ 40 milhões: do total, R$ 20,9 milhões devem 
ser gastos em 2018, e os recursos usados em 
2019 seriam de R$ 23,2 milhões.
O Ministério do Planejamento afirmou, porém, que 
a criação dos cargos não implica aumento de gastos,
 já que os recursos seriam retirados do limite financeiro 
do Iphan, "uma vez que esse limite não será
 integralmente utilizado", segundo a justificativa 
anexada ao PLN 6/2018.

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