Oficiais da Aeronáutica são investigados por desvio de verba.

16 de maio de 2016

  Aeronáutica

Depósito da Aeronáutica, na Avenida Brasil, em Bonsucesso
Depósito da Aeronáutica, na Avenida Brasil, em Bonsucesso Foto: Reprodução / Google Street View
Dois oficiais da Aeronáutica são suspeitos de pagarem R$ 2,1 milhões por materiais de informática jamais entregues pela empresa CEFA 3, em 2007.
A investigação do Ministério Público Federal mostra que, na época da compra, o coronel José Murilo Ramos era chefe de gabinete da Diretoria de Engenharia da Aeronáutica e Wilson Sales acumulava funções, como a de chefe da Seção de Licitações e Serviço Social.
Segundo o MPF, a licitação tem fortes evidências de direcionamento.
Além dos oficiais, são réus por improbidade administrativa os empresários Celso Fernandes de Matos e Fábio de Resende Tonassi, a CEFA 3 e o intermediário Marcelo Soares Junior.
BMW bloqueada
Os bens dos acusados foram bloqueados pela Justiça, mas a defesa dos empresários pediu a liberação dos automóveis.
Entre eles, duas BMWs importadas.
A defesa alega que os donos dos carros de luxo estão em "difícil situação financeira".
O procurador regional da República Carlos Alberto Aguiar discorda. Para ele, tais veículos não são necessários para a subsistências dos suspeitos e seu bloqueio é importante para assegurar o futuro pagamento de eventual multa.

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