Quanto o Brasil gasta com Defesa?
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Por
FLAVIO
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Quanto o Brasil gasta com Defesa?
22 de janeiro de 2015
A página do Ministério da Defesa traz gráficos que apresentam informações sobre os gastos do Governo com Defesa, de 2003 a 2013. Proporcionalmente ao PIB, os gastos foram de R$70,8 bilhões em 2013, apenas 1,44% do PIB, valor considerado pequeno se comparado a outros países da América do Sul e potências militares.
Embora o orçamento da Defesa seja um dos maiores da União, os números são enganosos, porque mais de 70% dos recursos do MD são usados para pagamento de pessoal ativo e inativo, sobrando menos de 30% para custeio e investimentos em novos equipamentos. O grande problema é que essa parte do orçamento que sobra para custeio e investimentos é sempre contingenciada pelo governo, para ajuste de contas. O resultado disso é a limitação da manutenção dos equipamentos e a redução do treinamento, pela falta de combustível e suprimentos.
A questão dos gastos com pessoal do Ministério da Defesa é muito complicada, mas sua solução é fundamental para que as Forças Armadas possam ter um orçamento realista para operações e manutenção, como também renovar seu material.
A Indústria de Defesa nacional também seria beneficiada se pudesse contar com encomendas regulares em quantidades que viabilizassem economicamente os investimentos em tecnologia.
Do jeito que está, o Ministério da Defesa continuará custando caro ao contribuinte, mas entregando pouco em eficiência e credibilidade.
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Quem gasta mais com Defesa no mundo
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Embora o orçamento da Defesa seja um dos maiores da União, os números são enganosos, porque mais de 70% dos recursos do MD são usados para pagamento de pessoal ativo e inativo, sobrando menos de 30% para custeio e investimentos em novos equipamentos. O grande problema é que essa parte do orçamento que sobra para custeio e investimentos é sempre contingenciada pelo governo, para ajuste de contas. O resultado disso é a limitação da manutenção dos equipamentos e a redução do treinamento, pela falta de combustível e suprimentos.
A questão dos gastos com pessoal do Ministério da Defesa é muito complicada, mas sua solução é fundamental para que as Forças Armadas possam ter um orçamento realista para operações e manutenção, como também renovar seu material.
A Indústria de Defesa nacional também seria beneficiada se pudesse contar com encomendas regulares em quantidades que viabilizassem economicamente os investimentos em tecnologia.
Do jeito que está, o Ministério da Defesa continuará custando caro ao contribuinte, mas entregando pouco em eficiência e credibilidade.
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