Comandante da Polícia Militar RJ, admite crise na tropa .
Comandante da Polícia Militar RJ
Pinheiro Neto fala em reciclagem de policiais para melhorar a corporação
Rio - O novo comandante da Polícia Militar, coronel Alberto Pinheiro Neto, admitiu nesta quinta-feira que a instituição vive uma profunda crise. Diante dos recentes crimes envolvendo policiais, episódios de corrupção e do aumento da criminalidade em algumas regiões do Rio, a cúpula da corporação, empossada este mês, decidiu resgatar antigos projetos para tentar melhorar a corporação.
“Recebemos uma instituição com problemas graves, éticos, morais e operacionais. Mas nós temos um plano. Vamos reconstruir nossa instituição. A PM é de gente honesta. A maioria dos 50 mil policiais vivem do salário e com estas pessoas vamos fazer estas mudanças”, salientou o comandante.
Sobre a formação dos policiais — alvo de críticas por recentes de abordagens desatrosas —, Pinheiro Neto destacou que o procedimento não é equivocado, mas adiantou que a tropa vai receber acompanhamento contínuo. “Formamos por mês 500 policiais. Se fosse um procedimento pífio, teríamos episódios diários. É necessário acompanhamento e processo de reciclagem. Vamos retomar os estudos de caso, tanto para o lado positivo como o negativo”.
Foco maior na pacificação
Sobre os recentes episódios de confrontos e imagens de homens armados em comunidades pacificadas, a cúpula da PM voltou a afirmar que o caminho para resolver a questão ainda é longo, mas que será revisto.
“Não queremos que a polícia vire uma UPP ou que a UPP vire aquela polícia arcaica. A ocupação estando ali, já é uma grande melhoria. Onde há conflagração não quer dizer que não deu certo, mas que temos que acompanhar o processo”, enfatizou o coronel Robson Rodrigues. Sobre o coronel Fábio Souza, ex-comandante do Batalhão de Choque, Pinheiro Neto informou que não tomou conhecimento das mensagens na qual o oficial teria feito referência ao nazismo.
“Recebemos uma instituição com problemas graves, éticos, morais e operacionais. Mas nós temos um plano. Vamos reconstruir nossa instituição. A PM é de gente honesta. A maioria dos 50 mil policiais vivem do salário e com estas pessoas vamos fazer estas mudanças”, salientou o comandante.
Um dos planos, conforme O DIA mostrou no último sábado, já entra em curso após o Carnaval, com uma descentralização do 6º BPM (Tijuca). A política de proximidade entre policiais e moradores vai descer o morro e ganhar o asfalto a partir da criação da primeira Companhia, que será responsável pelo patrulhamento nos bairros de Vila Isabel, Andaraí, Grajaú e parte da Tijuca. Após o projeto piloto, a ideia é expandir o trabalho a todos os batalhões.
“Será nos moldes da UPP, com um capitão responsável, e terá 120 homens. Vamos utilizar as cabines já instaladas na Tijuca”, disse o chefe do Estado-Maior, coronel Robson Rodrigues.Sobre a formação dos policiais — alvo de críticas por recentes de abordagens desatrosas —, Pinheiro Neto destacou que o procedimento não é equivocado, mas adiantou que a tropa vai receber acompanhamento contínuo. “Formamos por mês 500 policiais. Se fosse um procedimento pífio, teríamos episódios diários. É necessário acompanhamento e processo de reciclagem. Vamos retomar os estudos de caso, tanto para o lado positivo como o negativo”.
Foco maior na pacificação
Sobre os recentes episódios de confrontos e imagens de homens armados em comunidades pacificadas, a cúpula da PM voltou a afirmar que o caminho para resolver a questão ainda é longo, mas que será revisto.
“Não queremos que a polícia vire uma UPP ou que a UPP vire aquela polícia arcaica. A ocupação estando ali, já é uma grande melhoria. Onde há conflagração não quer dizer que não deu certo, mas que temos que acompanhar o processo”, enfatizou o coronel Robson Rodrigues. Sobre o coronel Fábio Souza, ex-comandante do Batalhão de Choque, Pinheiro Neto informou que não tomou conhecimento das mensagens na qual o oficial teria feito referência ao nazismo.
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