Generais, coronéis e sargentos resolveram reagir. Eles pretendem povoar as instâncias decisórias do país.

A maioria defende princípios de direita e recuperação salarial dos militares federais e estaduais.


Generais, coronéis e sargentos resolveram reagir. Eles pretendem povoar as instâncias decisórias do país. A maioria defende princípios de direita e recuperação salarial dos militares federais e estaduais.
Obs: Informamos que a montagem ao lado é memramente ilustrativa, representa candidatos de postos e graduações diferentes, bem como membros da família militar, não ha pretensão e nem espaço para exibir imagens de todos os candidatos ligados de alguma forma aos militares.
   O ano de 2014 foi um ano atípico no que diz respeito ao debate filosófico entre direita e esquerda, nunca antes a Contra-Revolução de 1964 foi tão debatida. Existe certa insistência para que os militares se desculpem por arbitrariedades que teriam cometido durante a repressão e claramente se percebe que ha uma corrida contra o tempo para que militares da reserva sejam punidos pelas ações contra a militância de esquerda nos anos 70 e 80. Os militares, por sua vez, fazem acusações de que ha revanchismo por parte de membros do governo contra as Forças Armadas.
Por força de seus regulamentos e respeito à hierarquia, os militares quase sempre permanecem calados. Mas há momentos em que alguns expressaram opiniões de forma mais contundente.
O Tenente- Coronel aviador Mauro Rogério recentemente declarou que acredita que há mesmo revanchismo contra os militares das forças armadas.
Revanchismo. Hoje eu não tenho dúvida existe, existe sim... a gente percebe também um revanchismo revelado quando existe uma diferença de tratamento... ao dado para a polícia militar do Distrito Federal, o dinheiro que sai pra pagar a polícia militar, o bombeiro militar e a polícia civil, é o tesouro nacional, é o mesmo que nos paga. E o plano de carreira deles passa por essa casa pra sanção presidencial... E quando eles estão insatisfeitos fazem a greve...” .
sargento feliciano pulou da ponte   Outro caso notório é o do já conhecido Sargento Feliciano, militar do exército, que serve no Rio, na Escola de Educação Física do Exército. O sargento, ainda na ativa, desceu de rapel da ponte Rio x Niterói, realizando um protesto ousado e inédito. Pouca gente comentou sobre a faixa que Feliciano pendurou na ponte por ocasião de seu protesto, tudo indica era uma denuncia contra o revanchismo. O jornal O Fluminense publicou o que estava escrito: “ Fostes torturada e agora torturas. Vingança?”. Poucos meses depois o mesmo sargento escalou a estátua de Deodoro, tornando de  conhecimento público que os militares federais recebiam apenas 0,16 centavos de salário família. O militar usava uma camiseta com a inscrição: “não é só por 0,16”. Pelo que publicou o jornal O Dia, o sargento foi punido pelos protestos. A capa de um livro que publicou alguns meses após o primeiro ato deixa implícito que ele passou pelo menos alguns dias preso.
Eleitorado significativo
Os militares federais, sem contar as polícias estaduais, que comungam dos mesmos princípios éticos, somam mais de 600 mil cidadãos. Mas, ressalte-se bem, sua parentela e círculos de influência multiplicam muito esse número. Militares, são estratégicos formadores de opinião. Com sua conduta ilibada e permanente respeito por parte da sociedade, sempre ocupam postos chave, na ativa ou na reserva. Sua oratória é firme e inspira credibilidade, por isso é normal que assumam posições à frente de grupos. É frequente encontrar militares como pastores evangélicos, assessores de governantes, secretários de segurança, diáconos em igrejas católicas, líderes comunitários, síndicos etc.
Estimativas de alguns políticos cariocas dizem que o eleitorado ligado aos militares soma mais de 1 milhão só no Rio de Janeiro.
Diferente de países vizinhos, como Venezuela e  Bolívia, onde o eleitorado militar assumiu uma postura de esquerda, seguindo a linha dos governantes locais, no Brasil não ocorreu assim. Pelo que tudo indica, os militares, independente de posto e graduação, como eleitorado, são hegemonicamente simpatizantes da direita.
Candidatos Militares
O currículo dos candidatos militares é invejável, a maioria deles tem formação superior, que se soma a um profundo conhecimento do Brasil e dos problemas que assolam nossa sociedade. Consta da lista do Tribunal Superior Eleitoral pelo menos dois Generais, vários coronéis e outros oficiais, e dezenas de sub-tenentes e sargentos, além de ex-militares e familiares.
Um dos candidatos militares com maior posto concorre por São Paulo, é o General Peternelli, ex-secretário executivo do Gabinete de segurança institucional da Presidência da República. Peternelli é candidato a deputado federal. O militar, que se aposentou há poucos meses, inegavelmente tem larga experiência em administração pública, experiência em gerenciamento de crises e visão bastante aprofundada dos problemas que assolam o país. Outro oficial de alta patente que se candidata por São Paulo é o coronel Marcos Pontes, conhecido como o astronauta brasileiro. Pontes tem um dos currículos mais invejáveis do país, e pretende, nas suas próprias palavras, encarar sua função no Congresso como uma missão militar a cumprir.
O Rio de janeiro parece ser o estado que tem mais candidatos ligados aos militares, lá eles somam mais de uma dúzia, entre oficiais e praças (VEJA AQUI). O candidato a vice-governador do Rio é um General também transferido para a reserva ha pouco tempo. Em Brasília são pelo menos uma dezena. Em quase todos os estados da federação há pelo menos um militar que pretende ser deputado, federal ou estadual.
Pelo que pode se observar, tudo indica que no final do ano o país testemunhará a formação de uma bancada militar bastante significativa. E isso pode ser o início de uma mudança na postura política das casas legislativas do Brasil.
Candidatos Militares em TODO O BRASIL

Comentários

  1. Que o diga O Sr Jair Bolsonaro,
    Um grande dito popular,
    Em casa de ferreiro o espeto é de pau, quem conhece o ditado sabe o que digo,
    Se for para ter militares políticos assim, dando socos em Senador na porta de Batalhão do Exército (PE/RJ), e esquecendo a Família Militar e a Nação de maneira em geral, deixa os filhos e os netos destes políticos monarcas, que passam o Brasil de Pai para Filho e para Neto desde 1964,
    Temos que mostrar para o Mundo que Brasil com "Z" nunca mais,
    Quando vier uma competição eles terão que escrever Brasil com "S",
    Sangue meu povo, não percam o voto e não reelejam aqueles que deram as costas para os Militares do QE e QESA, e os demais de carreira e temporários e servidores civis,
    Uma pena não estar no Sul, pq teria muito prazer em votar no nobre Dep Fed Paulo Pimenta e nos demais amigos da causa pelo Brasil a fora, Paulo Paim, Sra Kelma, Sra Maninha, sra Andreia Zito, e muitos outros.

    Ass: 3. Sgt QE R/1 Valente.

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  2. No dia 19 de Julho do ano em curso, a UNPP completou 12 anos de existência.O interessante é que um dos Militares candidato a Deputado Federal pelo Rio de Janeiro se deliberou em relatar em seu histórico de trajetória "política" que ele é Membro fundador da União Nacional de Praças e Pensionistas. Até aí tudo bem... mesmo que eu como Presidente da Instituição supracitada(há aproximadamente 11 anos) não tenha ciência de tal fato, acredito ser um tiro no pé desse cidadão ao inseri em seu histórico de transparência que o mesmo é Membro fundador da UNPP, até porque, todos os Militares pertencentes e não pertencentes ao Quadro Especial não sabem quem é o Sr. Vereador Sargento Carlos Cezar de paula, diga-se de passagem também pertence ao Quadro Especial.
    Ora Senhores... onde é que estava o Sargento De paula na luta que a UNPP juntamente com outras Associações de Brasilia e alguns dos Senhores, travamos objetivando o vislumbrar de justiça em prol dessa Classe que sempre foi desconsiderada, desrespeitada e discriminada dentro do Exército?
    Ok! Eu respondo: Ele estava em Brasilia, sim, só que Buscando benefícios através de contatos com vários Parlamentares em prol do Município que o elegeu a VEREADOR.
    Inclusive, dentre os Parlamentares de sua vinculação está o Senador Crivella - PRB-RJ, que até hoje não cumpriu com a palavra empenhada através de sua Assessoria Campanha para com a UNPP na pessoa de seu Presidente em se projetar em favor, na época do PROJETO DE LEI 204 que tramita no Senado e nunca pode disponibilizar de tempo para pelo menos ouvir a representação.O parlamentar em questão, após eleito, nunca falou nada a respeito.O outro é Deputado Federal Vitor Paulo (PRB-RJ)_,vale ressaltar que enviei inúmeros e-mail para o Sr. Vitor Paulo e, um belo dia consegui receber resposta de um de seus assessores. O que eu estava objetivando era tão somente que o parlamentar em questão abrisse um espaço em sua Agenda para participar de uma reunião em nosso Escritório ou em local a combinar aqui no Rio de Janeiro. Me foi solicitado aguardar que estariam entrando em contatos comigo. Só que, com passar dos dos dias e semanas e nada de contatos, eu liguei para o Gabinete do Deputado e um de seus Assessores ao atender me disse que era de interesse do mesmo em estar conosco, entretanto,nunca pode se fazer presente. Depois apareceu no cenário da briga do Militares do Quaro Especial pela promoção a Subtenente, vislumbrando as eleições de 2014 é claro.Consequentemente eu desistir!Os outros parlamentares que o Sargento de Paula possui vinculo é Deputado Romário (PSB-RJ) e Washington Reis (PMDB-RJ).Esses a UNPP ainda não teve contatos.
    Mediante ao exposto acima, fica a seguinte pergunta: Por que o Sgt De Paula com todo esse vinculo político nunca nos procurou em 2013 para buscar junto com a UNPP e outras Associações buscarmos caminhos mais curtos em benefícios aos Militares do Quadro Especial, que inclusive ele também faz parte, mesmo já estando na reserva?Fica portanto essa pergunta no ar.E é de se ficar pasmo, ao tomarmos conhecimento que um militar que faz questão em dizer que é Membro fundador de uma Instituição que com todo Ardor e inúmera Agruras tem conseguido chegar a 12 anos de vida sem se quer ter podido contar um só momento, pelo menos com a presença do Senhor Vereador, Sargento CARLOS CEZAR DE PAULA! Lembrem desse nome meus amigos.
    Deus abençoe a todos os que até a presente data tem se projetado em reconhecer os pequenos feitos da UNPP. Minha Incomensurável gratidão de todo coração ao Amigo, Irmão, Vice-Presidente e diretor Financeiro Flávio Lima da Silva, que tem permanecido de forma incansável e inquestionável ao meu lado, ainda acreditando na existência indissolvível da Insigne Instituição: UNIÃO NACIONAL DE PRAÇAS E PENSIONISTAS!!!

    Forte Abraço a todos!!!

    LEMBREM-SE: UNIDOS SOMOS MAIS FORTES!!!!!!


    Dr. Simeão Moura dos Santos
    Presidente da UNPP

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