MILITARES PROMETEM INVESTIGAR CRIMES DA DITADURA, DIZ AMORIM .

GOLPE, 50 ANOS
MILITARES PROMETEM INVESTIGAR cRIMES 
Publicado: 1 de abril de 2014 às 18:47 - Atualizado às 18:52
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Historia-Listas-DitaduraMilitar-Tortura-PsicologicaO ministro da Defesa, Celso Amorim, comunicou nesta terça-feira, 1º de abril, à Comissão Nacional da Verdade que as Forças Armadas aceitaram abrir sindicância para apurar mortes e torturas em dependências militares no tempo da ditadura (1964-1985). Não foi desta vez, porém, que Amorim respondeu ao apelo do grupo para abrir os arquivos dos centros de inteligência relativos às violações de direitos humanos no período do regime miliar.
Desde que foi criada em maio de 2012, a comissão tenta ter acesso aos documentos oficiais sobre os mortos pela ditadura, especialmente os fuzilados nas prisões do regime. No último dia 18 de fevereiro, a comissão decidiu mudar a estratégia e repartir com as Forças Armadas a responsabilidade por uma investigação fragilizada pela falta de documentos. O grupo, então, enviou pedido ao ministro Celso Amorim para que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica abrissem por conta própria sindicâncias para apurar o que ocorreu em suas unidades.
As sindicâncias e investigações internas abertas nos anos 1980 e 1990 pelas Forças Armadas para investigar crimes da ditadura resultaram em relatórios incompletos, que não apontavam autoria das mortes e torturas nem as condições em que guerrilheiros foram executados. Em 1993, a Marinha chegou a apresentar um relatório com dados sobre mortos na guerrilha do Araguaia, no começo dos anos 1970, no Sul do Pará.
As sindicâncias abertas agora pelas Forças Armadas se limitam aos crimes ocorridos em sete dependências militares no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais. Ficam de fora dessas investigações unidades já desativadas da região do Araguaia, no Pará, que serviram de prisão ou local de execução de 41 guerrilheiros comunistas. A guerrilha no Araguaia foi o movimento armado mais estruturado do período da ditadura. A investigação sobre as execuções dos seus integrantes pelo Exército não é uma prioridade da Comissão Nacional da Verdade.

Comentários

  1. 3. Sgt QE Valente disse...
    E quando Vamos investigar a Ditadura Parlamentar:
    1 - Que não Vota a Lei da maior Idade Penal;
    2 - Que não reduz as cargas Tributárias;
    3 - Que não aumenta as penas para 50 anos sem direito as regalias da Lei, para aqueles me matam em nome do amor, do latrocínio, do desvio de verbas públicas, das improbidade administrativas Municipais, Estaduais e Federais, peculato, para que usam Armas automáticas e semi-automáticas (Fuzil, escopeta, pistolas etc...), e muito mais coisas só que o espaço é curto.
    4 - Morte de Tancredo Neves, Morte de Pedro Collor, Morte de PC Farias e de sua Namorada, Morte de Ulisses Guimarães, e muitos outros Dep Federais e Estaduais, Governadores, Prefeitos, Vereadores e muitos acessores.
    5 - Desvio de verbas em Hospitais, ponto de médicos,
    6 - Desvios de verbas nos Quarteis da Forças Armadas.
    7 - Os empréstimos do BNDES, a certo empresários, emissoras de TV, e alguns Órgãos Públicos.
    8 - É tanta coisa que acho melhor começar um novo País meus amigos.

    Ass: 3. Sgt QE Valente.

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