MD - SAI AMORIM (?)

16 de Abril, 2014 - 09:30 ( Brasília )

Defesa


Ministro da Defesa Celso Amorim na comemoração da Tomada de Monte Castelo, Fevereiro 2014. Foto - MD

Seção Holofote Revista Veja Edição 2369
Entregou o quepe

Desgastado com os cortes sucessivos no orçamento do Ministério da Defesa, Celso Amorim entregou seu cargo em dezembro, mas Dilma Rousseff pediu a ele que ficasse até o final do governo. O ministro aceitou,  mas já se arrependeu e disse à presidente que só fica até junho.

Ele está convencido de que, depois da compra dos caças suecos pela Aeronáutica, nenhum outro projeto das Forças Armadas sairá do papel.
Já há alguns candidatos para a sua vaga, entre eles o secretário executivo da Previdência, Carlos Gabas, que se notabilizou por levar Dilma na garupa a um passeio de moto por Brasília.

Notas :

1  O ministro está preso ao Bolivarianismo extremado que tentou implementar no Ministério da Defesa, que não tem lhe dado cobertura em momentos crítico.

2   Os comandos militares preferem  dialogar diretamente com seus pares ao longo das fronteiras do que via MD, que aplica uma retórica política e que surpreendentemente não encontra guarida nos seus parceiros bolivarianos do continente.

3  A colocação de comissários (políticos?), nos principais programas de defesa em curso. Fato que chamou atenção a presença de uma, na delegação brasileira,  durante a FIDAE.

4 A falta de interlocução com o Palácio do Planalto e em especial a área econômica, que gerenciada por radicais do partido tem levado as Forças Armadas a operarem próximas da insolvência operacional. Os fatos marqueteiros gerados nos últimos meses são mais para manter o moral interno.

5 A necessidade de atuação em missões GLO na Copa do Mundo, e segundo comandos  militares várias  tipo “emboscadas” visando a criar situações de fato crítico em que os militares teriam de atuar em condições adversas.

6  Alertado pelos informes dos órgãos de inteligência que muitas destas ações são incentivadas por alas de dentro do próprio Palácio do Planalto.

7  O ministro considera o seu maior feito a definição do Programa F-X2 com a escolha do caça sueco SAAB Gripen NG.

8  Porém, está desgastado com a verdadeira guerra aberta  entre vários grupos industriais para terem maior espaço no programa.
    

9   À falta de respostas o ministro adotou uma postura “sui generis”, criando a “auto-entrevista”.   Faz as perguntas pare ele mesmo responder.

10  O colaborador, Cel R1 Gelio Fregapani, foi o primeiro a mencionar a saída de Celso Amorim e indicar o nome de Carlos Gabas



11   Ao contrário da percepção e dos eventos dos 50 Anos da Revolução de 1964, o prestígio das Forças Armadas, em especial do Exército Brasileiro é crescente no Palácio do Planalto, em especial no 3º andar. 
 


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