Satélite geoestacionário nas comunicações militares.


Satélite geoestacionário vai ampliar capacidade de cobertura das comunicações militares.

Assessoria de Comunicação Social do MD, com informações da Assessoria de Imprensa da Telebras
Ministério da Defesa


Brasília, – O novo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas – SGDC, a ser lançado pelo Brasil, vai possibilitar o aumento da capacidade de cobertura das comunicações das Forças Armadas.

O equipamento contará com a Banda X, composta por cinco transponderes suficientes para ampliar a largura de banda de 160 MHz, e o aumento de potência em cerca de dez vezes, em comparação ao satélite da Star One, atualmente alugado pelo Ministério da Defesa (MD).

Segundo fontes do ministério, o aumento possibilitará ampliar o atendimento aos demais projetos da Defesa, principalmente o Sisfron, de monitoramento das fronteiras terrestres. O projeto do SGDC prevê, ainda, o lançamento de mais dois satélites espaçados em mais ou menos cinco anos.

A expectativa do MD é que o satélite seja lançado em agosto de 2016. Esta semana, o Comitê Diretor do Projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) anunciou a indicação das empresas Thales Alenia Space (TAS), para fornecimento do satélite, e da Arianespace, para o lançamento do artefato. Foram analisadas três propostas: Mitsubishi Eletric Corporation, Space System/Loral e Thales Alenia Space.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Comunicações e pela Telebras, o processo de escolha pelo Comitê Diretor levou em consideração os seguintes critérios de análise: solução técnica, cronograma, riscos, condições contratuais, condições de absorção e transferência de tecnologia e custo global do projeto. O Comitê é composto por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério das Comunicações e do Ministério da Defesa.

O SGDC atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), da Telebras, e também um amplo espectro de comunicações estratégicas brasileiras nos âmbitos civil e militar. 


“Com o satélite geoestacionário, o Brasil ampliará o acesso à banda larga de internet para todo o território brasileiro e terá assegurada a soberania em suas comunicações estratégicas, tanto na área civil quanto na militar”, afirma o presidente da Telebras, Caio Bonilha.

Atualmente, existem mais de 2 mil municípios brasileiros com condições de difícil acesso para chegada de uma rede de fibra óptica terrestre. Eles seriam atendidos por meio do satélite.

Para o presidente da Visiona, Nelson Salgado, “a seleção destes fornecedores encerra uma etapa importante do processo de definição do sistema SGDC, criando condições para que o contrato entre Visiona e Telebras seja assinado e o trabalho de desenvolvimento do sistema possa ser efetivamente iniciado”. Os termos e condições do contrato entre Visiona e Telebras serão divulgados oportunamente, quando da sua assinatura.

Centros de controle

Outro fator considerado importante pelo MD é que os centros de controle – principal e reserva – do satélite geoestacionário ficarão em Organizações Militares (OM) e operados conjuntamente pela Defesa e pela Telebras. Atualmente, os satélites alugados têm seu centro de controle em uma área da Star One, no estado do Rio de Janeiro.

Banda larga e Visiona

O Programa Nacional de Banda Larga foi criado pelo Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010. O objetivo do Programa é expandir a infraestrutura e os serviços de telecomunicações, promovendo o acesso pela população e buscando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade. A meta é proporcionar o acesso à banda larga a 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014 à velocidade de no mínimo 1 Mbps.

A Visiona Tecnologia Espacial S.A. é uma empresa dos grupos Embraer (51%) e Telebras (49%), controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa. A Visiona deverá também se capacitar como uma futura empresa integradora e mesmo fornecedora de novos satélites no mercado brasileiro.

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